Avó e bisavó não aceitavam índia
recém-nascida enterrada viva por ser filha de mãe solteira e pai de outra etnia
A Justiça de Mato Grosso
determinou que as indígenas Kutsamin Kamayura, de 57 anos, e Tapoalu Kamayura,
de 33 anos, sejam monitoradas por tornozeleiras eletrônicas.
Elas são bisavó e avó,
respectivamente, da índia recém-nascida que sobreviveu após ficar enterrada por
seis horas no dia 5 de junho. A mãe da bebê é uma adolescente de 15 anos.
Kutsamin alegou à polícia que
enterrou a menina por acreditar que ela estivesse morta. Para a Polícia Civil,
a bisavó e a avó premeditaram e planejaram enterrar a recém-nascida.
As investigações apontaram que
elas não aceitavam a criança pelo fato dela ser filha de mãe solteira e o pai
ser de outra etnia.
Ainda, as investigações não
indicariam que o enterro da menina estivesse ligado aos costumes indígenas.
Índia recém-nascida que
sobreviveu ao ser enterrada por 6 horas está na Santa Casa de Cuiabá
Bebê - Depois de
resgatada pela polícia, a bebê foi socorrida em dois hospitais até ser
transferida para a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. Ela continua internada
na capital desde o dia 6 deste mês, e o estado de saúde ainda é delicado.
De acordo com a polícia, em
depoimento, as testemunhas afirmaram que, tanto a avó quanto a bisavó, não
queriam o bebê para que a adolescente não se tornasse mãe solteira.
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