quarta-feira, 11 de julho de 2018

ABORDAGEM DESASTROSA - Um mês após morte de Giselle, policial afastado exerce funções administrativas na PM

Giselle era estudante de Administração na Unifor

A morte da estudante Giselle Távora Araújo, de 42 anos, completa um mês nesta quarta-feira, 11. A mulher foi vítima de abordagem equivocada da Polícia Militar, que procurava carro semelhante ao de Giselle, um HB20 branco. O autor do disparo está afastado das ruas, realizando atividades administrativas da instituição. Ele é assistido pelo Conselho de Defesa do Policial no Exercício da Função (CPDEF).
A Controladoria Geral de Disciplina (CGD) disse que a Delegacia de Assuntos Internos (DAI) solicitou à Justiça prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito, que terminaria nesta quarta-feira, 11. A justificativa para o pedido é o de obter mais provas sobre o fato. "Quanto ao Processo Administrativo Disciplinar (PAD) houve o afastamento preventivo do policial envolvido, estando em fase de instrução na comissão".

O caso - Giselle foi morta após ter o carro, um HB20 branco, confundido pelos policiais com um veículo roubado. Houve perseguição e um dos PMs do motopatrulhamento disparou um tiro que atingiu o pulmão da universitária. A abordagem desastrosa aconteceu na noite de segunda, na avenida Oliveira Paiva, e Giselle morreu na manhã do dia seguinte.
A universitária estava com a filha de 19 anos no carro do momento do ocorrido. Versão da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e da testemunha do crime são contrastantes: enquanto a Polícia diz que a mulher fora sinalizada, mas empreendeu fuga, a família afirma que os policiais atiraram quando o carro parou no semáforo.  

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