Giselle era estudante de
Administração na Unifor
A morte da estudante Giselle
Távora Araújo, de 42 anos, completa um mês nesta quarta-feira, 11. A mulher foi
vítima de abordagem equivocada da Polícia Militar, que procurava carro
semelhante ao de Giselle, um HB20 branco. O autor do disparo está afastado das
ruas, realizando atividades administrativas da instituição. Ele é assistido
pelo Conselho de Defesa do Policial no Exercício da Função (CPDEF).
A Controladoria Geral de
Disciplina (CGD) disse que a Delegacia de Assuntos Internos (DAI) solicitou à
Justiça prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito, que terminaria
nesta quarta-feira, 11. A justificativa para o pedido é o de obter mais provas
sobre o fato. "Quanto ao Processo Administrativo Disciplinar (PAD) houve o
afastamento preventivo do policial envolvido, estando em fase de instrução na
comissão".
O caso - Giselle foi
morta após ter o carro, um HB20 branco, confundido pelos policiais com um
veículo roubado. Houve perseguição e um dos PMs do motopatrulhamento disparou
um tiro que atingiu o pulmão da universitária. A abordagem desastrosa aconteceu
na noite de segunda, na avenida Oliveira Paiva, e Giselle morreu na manhã do
dia seguinte.
A universitária estava com a
filha de 19 anos no carro do momento do ocorrido. Versão da Secretaria da
Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e da testemunha do crime são contrastantes:
enquanto a Polícia diz que a mulher fora sinalizada, mas empreendeu fuga, a
família afirma que os policiais atiraram quando o carro parou no semáforo.
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