quarta-feira, 11 de julho de 2018

APORTE - 5 açudes cearenses voltam a sangrar após chuvas

RESERVATÓRIOS NO CE
Açude Germinal em Palmácia

Pouco mais de um mês após o encerramento da quadra chuvosa deste ano, cinco dos 155 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) voltaram a sangrar. Dois deles estão nas regiões serranas próximas à Capital cearense, o Maranguapinho, em Maranguape; e o Germinal, em Palmácia. Os outros três são o Itapajé, neste Município; o Jenipapo, em Meruoca; e o Várzea da Volta, em Moraújo, todos na Zona Norte do Estado.
Esses cinco açudes já tinham ultrapassado as cotas máximas neste ano, entre os meses de fevereiro e maio. Atualmente, outros 16 apresentam volume acima de 90%, todavia, a maioria, 84, está abaixo dos 30% da capacidade total, 26 deles em volume morto. O Carão (Tamboril); Faé (Quixelô); Favelas (Tauá); Nova Floresta (Jaguaribe); Serafim Dias (Boa Viagem); e o Sousa (Canindé) permanecem secos.
O maior açude do Ceará, o Castanhão, está com 7,79% do seu volume. No fim da quadra chuvosa estava com 8,54%. Já o segundo, Orós, armazena 9%, contra 9,58% em de maio; e o terceiro, Banabuiú, 6,84%, chegou a 7,01%. Os 155 acumulam 16,13%, antes eram 17%. Alguns reservatórios voltaram a acumular água pelas precipitações dos últimos dias. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), teve chuva em 26 municípios, entre segunda e terça feira. As maiores foram em Pacatuba (94.5mm); Maracanaú (91mm); e Caucaia (74mm), todos na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

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