Açude Germinal em Palmácia
Pouco mais de um mês após o
encerramento da quadra chuvosa deste ano, cinco dos 155 reservatórios
monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) voltaram a
sangrar. Dois deles estão nas regiões serranas próximas à Capital cearense, o
Maranguapinho, em Maranguape; e o Germinal, em Palmácia. Os outros três são o
Itapajé, neste Município; o Jenipapo, em Meruoca; e o Várzea da Volta, em Moraújo,
todos na Zona Norte do Estado.
Esses cinco açudes já tinham
ultrapassado as cotas máximas neste ano, entre os meses de fevereiro e maio.
Atualmente, outros 16 apresentam volume acima de 90%, todavia, a maioria, 84,
está abaixo dos 30% da capacidade total, 26 deles em volume morto. O Carão
(Tamboril); Faé (Quixelô); Favelas (Tauá); Nova Floresta (Jaguaribe); Serafim
Dias (Boa Viagem); e o Sousa (Canindé) permanecem secos.
O maior açude do Ceará, o
Castanhão, está com 7,79% do seu volume. No fim da quadra chuvosa estava com
8,54%. Já o segundo, Orós, armazena 9%, contra 9,58% em de maio; e o terceiro,
Banabuiú, 6,84%, chegou a 7,01%. Os 155 acumulam 16,13%, antes eram 17%. Alguns
reservatórios voltaram a acumular água pelas precipitações dos últimos dias.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), teve
chuva em 26 municípios, entre segunda e terça feira. As maiores foram em
Pacatuba (94.5mm); Maracanaú (91mm); e Caucaia (74mm), todos na Região
Metropolitana de Fortaleza (RMF).
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