sexta-feira, 27 de julho de 2018

FIM DA LINHA - Presa em Fortaleza quadrilha que arrombava bancos e Correios em vários estados

Os quatro suspeitos foram detidos nesta quinta-feira na zona leste de Fortaleza

Policiais civis do 15º DP (Cidade 2000) capturaram nesta quinta-feira (26) uma quadrilha interestadual especializada no arrombamento de caixas eletrônicos e cofres de agências bancárias e postos dos Correios. A investigação vinha sendo feita de forma sigilosa e já durava duas semanas. Quatro homens faziam parte do bando e foram descobertos em Fortaleza se preparando para realizar novos ataques no fim de semana.
Segundo a Polícia, do grupo fazia parte um homem foragido da Justiça do estado do Paraná, onde praticava o mesmo tipo de crime.  Trata-se de Carlos Eduardo, conhecido como “Chapô” e que, supostamente, seria o chefe da quadrilha e ligado a uma facção criminosa.
Ainda de acordo com as autoridades, o grupo estava fazendo levantamentos em bancos e agências dos Correios de Fortaleza e da Região Metropolitana (RMF).  Um dos alvos para o ataque nos próximos dias seria a agência do Banco do Brasil instalada na Avenida da Abolição, no bairro Meireles, zona nobre da Capital.
Em depoimento à Polícia, um dos presos revelou que o grupo praticou arrombamento de caixas em, pelo menos, duas agências dos Correios no interior do estado do Piauí. Já no Ceará, a quadrilha teria agido em várias cidades interioranas, como São Benedito, na Região do Vale da Ibiapaba e Tauá, na região dos Inhamuns.

Provas - Em poder dos criminosos a Polícia encontrou uma vasta quantidade de objetos, entre eles, instrumentos e ferramentas utilizados na prática criminosa de violação de equipamentos bancários eletrônicos. Documentos bancários também foram encontrados nas bagagens da quadrilha.
A quadrilha deverá ser transferida nas próximas horas para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Especializada que investiga crimes contra organizações financeiras. Ali, o bando deve ser investigado pelos furtos em bancos. Já os ataques às agências dos Correios as investigações caberão à Polícia Federal (PF).

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