O líder da quadrilha ostentava em
fotos com a cadela Valentina, que deu nome à Operação da Polícia Federal. Ela
foi encontrada na residência do suspeito
Uma organização criminosa acusada
de furtar contas bancárias e cometer outros golpes pela Internet foi condenada
a mais de 85 anos de prisão, pela Justiça Federal no Ceará. Os onze réus,
presos pela Polícia Federal (PF) durante a 'Operação Valentina', no ano
passado, teriam subtraído R$ 7,5 milhões e feito mais de mil vítimas em todo o
País, segundo estimativas da investigação policial.
Artur Franklin de Sousa Lima;
José Syla Silveira Junior, conhecido como 'Zoim' - Ítalo Queiroz Costa - Renato
Vieira do Nascimento - Leonardo Vieira dos Santos, o 'Léo Mombaça' - Caio César
Santos da Silva, o 'Panelão' - João Kléber Farias de Oliveira, 'Klebinho' e
Francisco Glauco Ferreira Pereira, 'Cabeça' foram condenados pelos crimes de
furto qualificado e organização criminosa. Enquanto Paulo Weyne da Silva Muniz,
Yngrid de Castro Rosa e Evaneide Moura Barbosa foram condenados pelo furto
qualificado.
O líder e hacker da quadrilha,
Artur Franklin, foi punido com a maior pena: 11 anos e 6 meses de prisão.
Conforme a decisão judicial, o réu criou e estruturou a organização criminosa,
que trabalhava dentro da sua residência, em um condomínio na área nobre de Fortaleza,
no bairro Meireles.
Os outros réus foram condenados
com penas de 3 a 10 anos de reclusão, somando mais de 85 anos. José Syla, Ítalo
Queiroz, Renato Vieira, 'Léo Mombaça', 'Cabeça', 'Panelão', 'Klebinho' e Paulo
Weyne são apontados como os funcionários da quadrilha, responsáveis por
executar os crimes.
Yngrid Rosa, companheira de
Artur, não participava diretamente dos golpes, mas "tinha profundo
conhecimento das atividades criminosas", tendo emprestado o seu aparelho
celular para a viabilização de diversos furtos eletrônicos e realizado a compra
de chips telefônicos, a mando do namorado, segundo a decisão judicial.
Já Evaneide Moura, que se
identificava como 'Renata', era funcionária de uma empresa de telefonia, em uma
loja de um shopping da Capital. A acusada se utilizava da sua posição para
fornecer dados de possíveis vítimas para a organização criminosa e viabilizar
os golpes.
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