A Polícia Civil confirmou a
identidade da mulher que foi encontrada morta ao lado do filho de quatro anos,
na última sexta-feira (6), dentro de uma casa em um condomínio em Cambé, no
norte do Paraná. Um inquérito foi instaurado para apurar o que os peritos
afirmam ser um homicídio seguido de suicídio.
Dolores Mileide de Souza Simões,
de 36 anos, que era investigadora da Polícia Civil em Apucarana, e o filho foram
vistos pela última vez na manhã de quinta-feira (5). A ausência dela, que
costumava deixar a criança na casa da avó no período da tarde, fez com que a
família tentasse contato telefônico.
Como não foram atendidos, eles
foram até a casa da policial, no fim da tarde de sexta-feira, onde encontraram
os corpos de mãe e filho no quarto da criança.
Segundo os peritos, a arma
utilizada para o crime foi uma pistola ponto 40 da Polícia Civil, e os corpos
foram encontrados pelo menos 20 horas após a morte de mãe e filho.
Irmão da policial civil encontrou
o corpo dela e da criança dentro da casa
De acordo com a Delegacia de
Polícia Civil, Mileide teria denunciado o ex-marido (o pai do filho) à Justiça,
acusando-o de estupro.
Porém por provar que a acusação
era falsa, ele conseguiu ganhar a visita assistida e poderia visitar o filho
com o acompanhamento de uma psicóloga.
Na audiência da última
quarta-feira (4), Mileide tinha esperanças de que o juiz voltaria atrás e
retirasse a visita assistida do ex-marido. Mas, como a juíza manteve a decisão
anterior, a investigadora teria entrado em desespero.
Ainda segundo a Polícia Civil,
uma carta escrita por Mileide foi encontrada ao lado dos corpos. Na mensagem,
ela afirma que estava na Polícia Civil há seis anos e que sempre foi uma
excelente profissional e questiona o direito de visita assistida determinado
pela Justiça.
A Polícia Civil invai investigar
se houve participação de uma terceira pessoa no crime ou indução ao homicídio
seguido de suicídio
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