Vítimas de chacina em Palmácia
foram amarradas e assassinadas a tiros
Cinco pessoas foram assassinadas
em uma chacina na manhã desta sexta-feira (13) na comunidade de Cafundó, no
limite entre Palmácia e Maranguape, na Grande Fortaleza. Os corpos foram
achados em um matagal, com as mãos atadas nas costas e marcas de tiro na
cabeça.
Três deles são da mesma família,
um pai e dois filhos. As outras pessoas mortas são moradores de Itapebussu, no
interior do estado. Junto com o grupo estava uma sexta pessoa, que fugiu do
local. Eles foram identificados como Francisco, Freitas, Vanderlei (pai e dois
filhos, respectivamente), Antônio Pequeno e Roniele.
Eles foram rendidos por
criminosos, amarrados com cordas e executados. A polícia reforçou as buscas
pelos suspeitos. Até o início da tarde desta sexta, ninguém havia sido preso. A
Polícia Civil também não sabe esclarecer o que motivou a chacina.
Sobrevivente fugiu - Uma
sexta pessoa identificada apenas como Augusto, seria o "principal
alvo" dos criminosos. Ele fugiu do local.
"Augusto já responde por
roubo e homicídio e é acusado de um estupro. Ele fugiu recentemente da cadeia e
informações preliminares apontam que ele era o principal alvo dos assassinos".
Quatro das cinco vítimas são
suspeitas de envolvimento em um homicídio ocorrido no distrito de Amanari, em
Maranguape, em 2004.
6ª chacina no ano - O
Ceará teve ao menos seis chacinas neste ano, uma delas, a chacina no Bairro
Cajazeiras, deixou 14 mortes, na maior matança já registrada no estado, conforme
a Secretaria de Segurança.
Já em março, dois ataques no
Bairro Benfica, na Praça da Gentilândia e na sede de uma torcida organizada do
Fortaleza, resultaram na morte de sete pessoas.
Em junho, um bando armado invadiu
uma casa em um sítio do MST em Quixeramobim, no interior do estado, e matou as
quatro pessoas que estavam na residência.
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