O armamento da quadrilha foi
encaminhado à Polícia Civil
Uma intensa perseguição policial,
com tiroteio e acidente terminou na prisão de uma quadrilha suspeita de
envolvimento nos últimos ataques contra ônibus e prédios de órgãos públicos em
Fortaleza. A onda de atentados foi ordenada por uma facção criminosa após a
morte de três dos seus chefes durante uma operação da Polícia Civil no interior
do estado. O grupo preso no fim da noite da última terça-feira (31) estava
armado com fuzil, pistolas e coletes à prova de balas.
A caçada policial aconteceu na
área do Grande Bom Jardim, dominada pela facção Guardiões do Estado (GDE) e
pelo PCC. Bandidos atentaram contra á vida de policiais militares que estavam
de serviço numa base móvel da PM instalada no Bom Jardim.
Depois do tiroteio, houve um
cerco policial em vários pontos da Capital. Mas a ação que terminou na prisão
da quadrilha ocorreu no Grande Jangurussu. Policiais que faziam o
moto-patrulhamento da Área Integrada de Segurança Três (AIS-3), se depararam
com um grupo suspeito circulando em um veículo pelas ruas do Conjunto
Palmeiras. Ao tentar fazer a abordagem
aos bandidos na Rua Catolé, os PMs foram recebidos a tiros. Em seguida, os
criminosos empreenderam fuga, começando ali a perseguição.
Durante a fuga, o motorista do
veículo perdeu o controle da direção e o automóvel capotou no Conjunto
Almirante Tamandaré. Os quatro homens armados foram detidos. Com eles, a
Polícia encontrou um fuzil de calibre 5.56, duas pistolas de calibre 9
milímetros, além de coletes e muita munição.
O grupo foi encaminhado ao
plantão do 30º DP (São Cristóvão), mas deverá ser transferido nas próximas
horas para a Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado (Draco), que
investiga a autoria dos atentados.
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