O cabo da PM, morto numa
abordagem policial, deixou dois filhos, sendo uma menina que sofre de atrofia
muscular espinhal
O cabo da PM morto durante
abordagem policial, Paulo Alberto Marques Albuquerque, de 33 anos, era a
principal fonte de renda da família. O agente de segurança era pai de dois
filhos, sendo uma que sofre com atrofia muscular espinhal.
De acordo com uma amiga da
família, os policiais da composição de Policiamento Ostensivo Geral (POG),
responsáveis pelos disparos contra Paulo, não deram a chance do cabo se
identificar.
A amiga da família ressaltou que
a esposa de Paulo não trabalha para cuidar dos dois filhos pequenos. Um tem
apenas um ano de idade, enquanto a filha com nove sofre de atrofia muscular
espinhal. “Destruíram uma família”.
De acordo com nota da Secretaria
de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Paulo Alberto morreu na noite da
última terça (28) após ter sido confundido com bandido por outros policiais
militares. O cabo da PM havia reagido a um assalto no bairro Parangaba.
Uma composição do Policiamento
Ostensivo Geral (POG), que estava passando pela região, escutou os tiros e se
deslocou até o local. Ao encontrar Paulo com arma em punho, a equipe o
confundiu com o bandido e efetuou disparos contra ele.
“Ao se aproximar, os policiais
identificaram o PM e o socorreram para o Instituto Doutor José Frota (IJF),
onde o militar veio a óbito. A composição se apresentou espontaneamente na 11ª
Delegacia da DHPP, que investiga casos de morte envolvendo agentes de
segurança. A especializada é responsável pelas apurações sobre o caso”.
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