Antônio Bruno, o Costelão, foi
identificado pela Polícia Civil como sendo um dos mortos durante operação da
intervenção federal no Complexo do Alemão
A Polícia Civil identificou um
dos cinco suspeitos mortos, durante uma troca de tiros, numa operação da
intervenção federal, no Complexo do Alemão, no último dia 20. Ele é Antônio
Bruno, de 32 anos, o Costelão. O bandido havia sido indiciado recentemente em
um inquérito que apura o tráfico de drogas no Morro da Rua Barão, na Praça
Seca, na Zona Oeste do Rio.
O bandido seria um dos
responsáveis por ordenar que, no último dia 31 de julho, uma faixa fosse
pendurada em uma rua, na Praça Seca, com um aviso proibindo a atuação de
assaltantes o local.
“Proibido Roubar. Se Roubar vai
morrer. Não é para 1, nem para 2. É pra geral", dizia a mensagem escrita
na faixa.
Com 14 anotações criminais, entre
elas passagens por associação para o tráfico e homicídio, Costelão estava há um
mês chefiando o comércio de drogas na Rua Barão, segundo a polícia. Na última
terça-feira, por conta da morte de Costelão, o comércio de parte da Praça Seca
chegou a fechar.
Faixa foi pendurada em julho, em
uma das ruas da Praça Seca
A polícia apura o que Costelão
estava fazendo no Complexo do Alemão, onde o tráfico é controlado pela mesma
facção criminosa do Morro da Barão. O criminoso respondia por crimes de
associação para o tráfico, tráfico de entorpecentes e resistência. Em abril
último, ele furou um cerco da PM após trocar tiros com policiais na comunidade
do Bateau Mouche, também dominada por traficantes da Barão.
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