O Ibope divulgou na noite desta
última terça-feira, 18, uma nova pesquisa eleitoral para a corrida pela
Presidência da República. O levantamento mostra que o deputado federal Jair
Bolsonaro (PSL) e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad se isolaram na
disputa para chegar ao segundo turno. Bolsonaro passou de 26% das intenções de
voto na pesquisa do último dia 11 para 28% nesta terça; oficializado como
candidato do PT há uma semana, Haddad cresceu onze pontos, de 8% para 19%.
A pesquisa Ibope mostra na
sequência Ciro Gomes (PDT), com 11%; Geraldo Alckmin (PSDB), com 7%; e Marina
Silva (Rede), com 6%. O pedetista e o tucano estão empatados no limite da
margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Alckmin e
Marina também estão em empate técnico.
No levantamento anterior, Ciro
tinha 11%, enquanto Geraldo Alckmin e Marina Silva apareciam com 9%.
O Ibope mostra ainda, Alvaro Dias
(Podemos), Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo), com 2% cada,
empatados na margem de erro com Cabo Daciolo (Patriota), que aparece com 1%.
Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e José Maria
Eymael (DC) não pontuaram.
Votos em branco e nulos somam 14%
e eleitores que não sabem ou não responderam, 7%. O Ibope ouviu 2.506 eleitores
em 177 municípios entre os dias 16 e 18 de setembro. O levantamento está
registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-09678/2018.
Rejeição - O Ibope também
mediu a rejeição aos candidatos à Presidência, quando pergunta aos eleitores em
quais candidatos eles não votariam de jeito nenhum.
Jair Bolsonaro continua como o
mais rejeitado, com 42%, aumento de um ponto porcentual em relação à pesquisa
anterior. O deputado federal é seguido por Fernando Haddad, cuja rejeição
passou de 23% para 29%; Marina Silva, de 24% para 26%; Geraldo Alckmin, de 19%
para 20%; e Ciro Gomes, de 17% para 19%.
Henrique Meirelles é rejeitado
por 12% do eleitorado; Cabo Daciolo e José Maria Eymael, por 11% cada um;
Guilherme Boulos e Alvaro Dias, por 10% cada; Vera Lúcia e João Amoêdo, por 9%
cada; e João Goulart filho, por 8%.
Responderam que poderiam votar em
todos os candidatos 2% dos eleitores; não souberam ou não responderam, 9%.
Os índices de rejeição somam mais
de 100% porque os eleitores podem apontar mais de um candidato em quem não
votariam.
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