Além de estar em "péssimas
condições", 32% dos presos tinham acesso a celulares
O Ministério Público do Estado do
Ceará (MPCE) deflagrou, nesta quinta-feira (20), na Cadeia Pública da Comarca
de Icapuí, a Operação Manzuá. Participaram da Operação as Promotorias de
Justiça de Execução Penal e Corregedoria de Presídios, a Promotoria de Justiça
de Icapuí, o Núcleo de Investigação Criminal (NUINC) e o Grupo de Atuação
Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO).
Com ordem judicial concedida pela
Vara Única da Comarca de Icapuí, a equipe realizou inspeção extraordinária,
visando a busca e apreensão de celulares, drogas e outros materiais ilícitos. A
cautelar foi pedida no Procedimento de Investigação Criminal (PIC), instaurado
pela Promotoria de Justiça de Icapuí.
A Operação culminou na apreensão
de 14 celulares (um deles destruído por um detento membro de facção criminosa),
3 pendrive, chips e drogas. De acordo com os promotores de Justiça que
participaram da ação, a Cadeia Pública de Icapuí se encontra em “péssimas
condições”. Segundo os membros do MPCE, como a Cadeia possui 44 presos, cerca
de 32% dos detentos, em média, tinham aparelhos celulares.
A ação contou com o apoio da
Polícia Militar do Estado do Ceará, representada pelo Batalhão de Choque; da
Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), através do Grupo de Apoio
Penitenciário (GAP), do Núcleo de Segurança e Disciplina (Nused), da
Coordenadoria de Inteligência (Coint) e de agentes penitenciários da unidade. O
nome da Operação faz referência à armadilha usada para a pesca de lagosta, uma
das bases da economia local.
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