Calçadão da Galeria Gustavo
Correia
O problema tem se agravado nos
últimos dois anos. A situação tem causado inconvenientes aos pedestres, que
muitas vezes são obrigados a caminhar na rua e disputar espaços entre carros e
motos, e até bicicletas.
No calçadão da Galeria Gustavo
Correia, por exemplo, o espaço para os pedestres ficou dividido com dezenas de
vendedores que ocuparam bancos e o meio da via pública.
Em outros pontos da cidade, há
barracas instaladas com vendas de produtos diversos, confecções, eletrônicos,
DVDs piratas, acessórios e brinquedos.
A prefeitura diz que está fazendo
um cadastro para acomodar os vendedores em um mesmo local. Já a Câmara de
Dirigentes Lojistas de Iguatu (CDL) e o Sindicato dos Lojistas reclamam na
demora pela solução do problema e informam que solicitam desde fevereiro
passado a regularização da presença de vendedores ambulantes no centro
comercial, no entanto até agora, nada foi resolvido.
Os camelôs querem continuar
trabalhando no centro mesmo que ocupem grande parte da passagem dos pedestres.
Eles alegam que o Centro é o melhor espaço porque há maior fluxo de
consumidores. “A gente não quer sair daqui porque o comércio já está fraco e é por
aqui que passa o maior número de pessoas”, disse a vendedora, Isabel Ferreira.
“A gente precisa trabalhar para sobreviver e criar a família”.
A vendedora de produtos para
telefone celulares, Shirlei Amorim, teme a retirada de todos com a proposta de
reforma da Galeria Gustavo Correia. “Ninguém concorda de ir para um espaço
distante que vá juntar todos os camelôs porque ninguém vai para lá fazer
compra”, comentou.
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