quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Ex-marido e ex-sogra de PM assassinada no PA são executados

Ex-marido da cabo Maria Fátima Cardoso dos Santos, 49, é morto no distrito de Mosqueiro, em Belém. — Foto: Polícia Militar
Ex-marido da cabo Maria Fátima Cardoso dos Santos, 49, é morto no distrito de Mosqueiro

O homem assassinado nesta quarta-feira (17) no distrito de Mosqueiro, em Belém, é Mário Jorge Leite, 30, ex-marido da cabo Maria Fátima Cardoso dos Santos, 49, morta em abril deste ano em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, segundo familiares. Após a morte da policial em abril, pelo menos 31 pessoas foram mortas na Grande Belém. Mário e a mãe, Iranir Freitas Leite, 60, foram executados com tiros na cabeça no fim da tarde desta quarta.
Segundo a Polícia, o ex-marido e a ex-sogra da cabo Fátima tiveram a casa invadida por quatro homens armados que chegaram atirando de dentro de um carro prata.
Testemunhas do crime disseram à Polícia que Mário chegou a sair da casa, se entregando aos suspeitos e pedindo para não machucarem a mãe idosa. Os atiradores executaram Mário e, em seguida, invadiram a casa, segundo a Polícia. A idosa Iranir morreu com um tiro na boca.

O caso está sob investigação da delegacia de Mosqueiro - Segundo a Polícia, Mário Leite desapareceu no dia em que a cabo Fátima foi morta e chegou a ser tido como suspeito, mas se apresentou à polícia e foi liberado.
Desde então, ele estaria vivendo em Castanhal, município do nordeste do Pará, onde teria se envolvido em um crime. Ele e a mãe passaram a morar em Mosqueiro.

Cabo Fátima - A policial militar Maria Fátima Cardoso dos Santos, de 49 anos, foi morta a tiros em um domingo, 29 de abril de 2018, dentro da própria casa, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua, região metropolitana de Belém.
Maria Fátima atuava há 21 anos na PM e sofria ameaças. Criminosos invadiram a residência onde ela morava e efetuaram vários disparos de arma de fogo, que morreu no local. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), foram dois tiros na cabeça e um no peito. Em dois dias após a morte da cabo, pelo menos 31 mortes foram registradas na região metropolitana de Belém.

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