Bolsonaro disse que o PT é a
própria "fake news", enquanto Haddad chamou o rival de "chefe de
milícia"
Em meio a uma “guerra suja”
travada entre guerrilhas digitais para difundir notícias falsas contra os
adversários, o segundo turno da disputa presidencial chega à sua última semana
em um clima de suspense sobre investigações da Polícia Federal para apurar
denúncias de fraudes no uso de redes sociais, como o WhatsApp.
Há ainda a expectativa com a
divulgação das últimas pesquisas de intenção de voto. Hoje devem sair novos
números da FSB/BTG Pactual e da CNT/MDA. Amanhã é a vez do Ibope, que pesquisou
sobre a corrida para o Palácio do Planalto e os duelos dos governos estaduais
nos quatro maiores colégios eleitorais (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro
e DF). No domingo (28), 13 estados e Distrito Federal também escolhem
governadores. O horário eleitoral gratuito no rádio e na TV entra em ritmo de
despedida e acaba na próxima sexta-feira (26).
Uma tradição do período eleitoral
será quebrada: não haverá o debate na TV Globo na sexta anterior ao dia da
votação, pois Jair Bolsonaro (PSL), líder com folga de 18 pontos no último
Datafolha, descartou a participação, apesar da pressão de Fernando Haddad (PT)
e sua militância.
Até o fim da semana, a pauta
eleitoral tende a seguir no tom denuncista da semana passada, quando veio a
público a revelação de um suposto esquema de financiamento envolvendo empresas
para propagar em larga escala as chamadas “fake news” contra o petista e
favorecer o PSL.
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