Uma mulher da cidade de Suzano,
na Região Metropolitana de São Paulo, fez uma denúncia contra um rapaz de
Fortaleza por pedofilia. De acordo com a esteticista Tatiane Soriano, o
suspeito teria pedido à sua filha, de 10 anos, fotos das partes íntimas e
afirmado que já tinha tido relações sexuais com outras crianças da mesma faixa
etária.
A mãe da vítima fez um Boletim de
Ocorrência (BO) na Delegacia da Mulher da cidade de Suzano, em São Paulo. A
Polícia Civil do Ceará investiga o caso.
O primeiro contato do suspeito
aconteceu no perfil da criança de 10 anos no aplicativo de vídeo “TikTok” na
semana passada. De acordo com Tatiane, o rapaz comentou as publicações da sua
filha na rede social. Logo depois, enviou uma mensagem no privado para a
vítima.
“Ela veio comentar comigo e disse
que estava com medo. Ela disse: ‘Mamãe, tem um homem mais velho falando comigo”.
Ao ficar ciente da situação,
Tatiane decidiu fingir ser a própria filha na rede social, para ver quais eram
as intenções do suspeito. Reativou uma conta do Instagram e no Snapchat para continuar
a conversa com o rapaz.
O homem informou que tinha 18
anos, era estudante de Educação Física e que residia em Fortaleza. “Ele
disse que queria tomar banho com a minha filha. Pediu fotos dos seios e dela de
calcinha”.
De acordo com a esteticista,
durante a conversa, o homem afirmou ter tido relações sexuais com outras
crianças de 11 e 12 anos. Além disso, pediu fotos nuas da filha mais nova de
Tatiane, que tem quatro anos. “Disse que ela (a vítima de 10 anos) era safada e
que ia ensinar tudo para ela”. Nas conversas, foram enviados fotos do órgão
genital do suspeito e vídeos exibindo o corpo somente de cueca.
Tatiane expôs o caso nas redes
sociais e alertou outras mães sobre os cuidados com seus filhos na internet.
Segundo ela, ao tornar a situação pública, outros pais informaram que suas
filhas também foram vítimas do mesmo acusado. Os perfis nas redes sociais do
acusado foram excluídos. Um Boletim de Ocorrência foi feito na Delegacia da
Mulher do município de Suzano, na Grande São Paulo.
Segundo a Secretaria de Segurança
Pública e Defesa Social (SSPDS), o caso foi repassado para o Núcleo de Crimes
Cibernéticos da Polícia Civil do Ceará e também para a Delegacia de Combate à
Exploração da Criança e do Adolescente para o caso ser investigado. Em nota, a
pasta reforça que a população pode contribuir repassando informações sobre o
suspeito.
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