sexta-feira, 30 de novembro de 2018

ACIDENTE AÉREO MATOU 71 - Dois anos após tragédia, familiares da Chapecoense lutam por indenizações

Arena Condá terá feixe de luz apontado para o céu em lembrança aos dois anos
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Mesmo dois anos após o acidente aéreo que matou 71 pessoas no voo da Chapecoense, os familiares das vítimas ainda procuram receber seus direitos em complexas e variadas indenizações. As famílias dos profissionais que acompanhavam o que seria a final da Copa Sul-Americana de 2016 entraram na última quarta-feira (28) com uma ação judicial contra o governo colombiano.
Na ação feita por um grupo de familiares específico, o alvo é a Aerocivil, o que seria equivalente à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) no Brasil. Como já havia sido levantado dias após o acidente, o órgão regulador prevê indenização em caso de falha comprovada na gestão dos voos. Por outro lado, o LM2993, saiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com destino a Medellin, na Colômbia.
De acordo com as normativas da Aerocivil, voos fretados não poderiam passar pela Colômbia, uma vez que as seguradoras passaram a não aceitar esse tipo de contrato. A empresa LaMia, no entanto, já havia feito esse mesmo procedimento nas quartas de final da mesma competição continental, ao levar a Chapecoense para a partida contra o Junior Barranquilla. A companhia tinha uma apólice de seguro contratada no valor de US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 100 milhões nos valores atuais).
Um dos representantes de uma associação dos familiares do time catarinense disse que o pedido é de cem salários mínimos colombianos, cerca de R$ 25 mil para cada membro da família das vítimas. A polêmica persiste em saber se o seguro estava operante apesar do voo não ser permitido, ainda que fosse praticado regularmente.
Até agora, poucas famílias receberam indenizações, mas referentes a outros processos.

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