Arena Condá terá feixe de luz
apontado para o céu em lembrança aos dois anos
Mesmo dois anos após o acidente
aéreo que matou 71 pessoas no voo da Chapecoense, os familiares das vítimas
ainda procuram receber seus direitos em complexas e variadas indenizações. As
famílias dos profissionais que acompanhavam o que seria a final da Copa
Sul-Americana de 2016 entraram na última quarta-feira (28) com uma ação judicial
contra o governo colombiano.
Na ação feita por um grupo de
familiares específico, o alvo é a Aerocivil, o que seria equivalente à Anac
(Agência Nacional de Aviação Civil) no Brasil. Como já havia sido levantado
dias após o acidente, o órgão regulador prevê indenização em caso de falha
comprovada na gestão dos voos. Por outro lado, o LM2993, saiu de Santa Cruz de
la Sierra, na Bolívia, com destino a Medellin, na Colômbia.
De acordo com as normativas da
Aerocivil, voos fretados não poderiam passar pela Colômbia, uma vez que as
seguradoras passaram a não aceitar esse tipo de contrato. A empresa LaMia, no
entanto, já havia feito esse mesmo procedimento nas quartas de final da mesma
competição continental, ao levar a Chapecoense para a partida contra o Junior
Barranquilla. A companhia tinha uma apólice de seguro contratada no valor de
US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 100 milhões nos valores atuais).
Um dos representantes de uma
associação dos familiares do time catarinense disse que o pedido é de cem
salários mínimos colombianos, cerca de R$ 25 mil para cada membro da família
das vítimas. A polêmica persiste em saber se o seguro estava operante apesar do
voo não ser permitido, ainda que fosse praticado regularmente.
Até agora, poucas famílias
receberam indenizações, mas referentes a outros processos.
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