Haíssa Vargas morreu com um tiro
de fuzil nas costas
Um ex-policial militar foi
condenado a 21 anos e quatro meses de prisão pela morte de Haíssa Vargas Motta,
de 22 anos, em agosto de 2014, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. De acordo
com TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), a decisão ainda cabe
recurso.
Na sentença, o juiz destacou o
fato do ex-agente ter disparo dez tiros de fuzil contra o veículo da vítima.
Para o magistrado, como os disparos foram feitos por trás, impediu qualquer
chance de defesa da vítima e dos outros ocupantes.
Além de responder pelo crime de
homicídio qualificado, o ex-PM ainda foi condenado por quatro tentativas de
homicídio contra os ocupantes do carro onde a vítima estava. O outro policial
militar envolvido no caso não foi a júri popular.
A dupla chegou a ser presa em
janeiro de 2015, mas, dois meses depois, teve a liberdade concedida pela
Justiça do Rio de Janeiro. O ex-PM condenado foi expulso da corporação, mas o
outro segue no quadro da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Relembre o caso - Haíssa
e quatros amigos voltavam de uma festa quando o carro foi atingido por 12
disparos ao cruzar com uma viatura policial. Dos disparos feitos, dez atingiram
a lataria do veículo e um deles atingiu as costas da jovem. O crime foi
registrado pela câmera do carro da Polícia Militar.
Pelas imagens, é possível ver o
momento em que o veículo passa pelo carro do grupo e um dos PMs aponta como
suspeito. Os agentes começam a perseguir o carro e acionam a sirene, mas o
grupo segue pela via. Segundos depois, o PM no banco do carona começa a atirar
em direção ao carro e grita para parar.
Após alguns disparos, os dois
veículos param. Em seguida, duas jovens entram no carro chorando e começam a
conversar com os policiais.
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