sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Ex-PM é condenado a 21 anos por morte de jovem em Nilópolis

Haíssa Vargas morreu com um tiro de fuzil nas costas
Haíssa Vargas morreu com um tiro de fuzil nas costas

Um ex-policial militar foi condenado a 21 anos e quatro meses de prisão pela morte de Haíssa Vargas Motta, de 22 anos, em agosto de 2014, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. De acordo com TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), a decisão ainda cabe recurso.
Na sentença, o juiz destacou o fato do ex-agente ter disparo dez tiros de fuzil contra o veículo da vítima. Para o magistrado, como os disparos foram feitos por trás, impediu qualquer chance de defesa da vítima e dos outros ocupantes.
Além de responder pelo crime de homicídio qualificado, o ex-PM ainda foi condenado por quatro tentativas de homicídio contra os ocupantes do carro onde a vítima estava. O outro policial militar envolvido no caso não foi a júri popular.
A dupla chegou a ser presa em janeiro de 2015, mas, dois meses depois, teve a liberdade concedida pela Justiça do Rio de Janeiro. O ex-PM condenado foi expulso da corporação, mas o outro segue no quadro da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Relembre o caso - Haíssa e quatros amigos voltavam de uma festa quando o carro foi atingido por 12 disparos ao cruzar com uma viatura policial. Dos disparos feitos, dez atingiram a lataria do veículo e um deles atingiu as costas da jovem. O crime foi registrado pela câmera do carro da Polícia Militar.
Pelas imagens, é possível ver o momento em que o veículo passa pelo carro do grupo e um dos PMs aponta como suspeito. Os agentes começam a perseguir o carro e acionam a sirene, mas o grupo segue pela via. Segundos depois, o PM no banco do carona começa a atirar em direção ao carro e grita para parar.
Após alguns disparos, os dois veículos param. Em seguida, duas jovens entram no carro chorando e começam a conversar com os policiais.

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