O governador do Rio de Janeiro,
Luiz Fernando Pezão, foi preso por volta das 5 horas desta quinta-feira (29),
no Palácio Laranjeiras, residência oficial do chefe do estado. Ele foi alvo de
uma operação realizada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal que se
baseou na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro do
ex-governador Sérgio Cabral, que também está preso.
Além de Pezão, a força-tarefa da
Lava Jato tenta prender outras oito pessoas. A ordem de prisão preventiva foi
expedida pelo ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
onde governadores têm foro.
Além da prisão de Pezão, a ação
tem como alvo o atual secretário estadual de Obras do Rio, José Iran Peixoto.
Há buscas e apreensão na casa de Hudson Braga, que foi secretário de Obras durante
o governo de Sérgio Cabral.
Carlos Miranda detalhou o
pagamento de mesada de R$ 150 mil para Pezão na época em que ele era vice do
então governador Sérgio Cabral. Também houve pagamento de 13º de propina e
ainda dois pagamentos de R$ 1 milhão como prêmio. A ação é mais uma etapa da
Lava Jato no Rio de Janeiro.

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