
Com precipitações dentro da média
na quadra chuvosa de 2018, Ceará termina o ano com 10,9% da capacidade hídrica
O ano de 2019 começa com 68 municípios em situação de emergência devido
à seca decretada ou homologada pelo Governo do Estado. Do total, 43 estão com a
situação reconhecida pelo Governo Federal por meio da Secretaria Nacional de
Proteção e Defesa Civil e 25 aguardam análise do processo para o reconhecimento
federal. O total de cidades nessa situação corresponde a quase 37% dos 184
municípios cearenses.
Com o decreto nº 32.896, de 12 de dezembro de 2018, 22 municípios foram
adicionados à lista contabilizando o total dos 68 municípios. Senador Pompeu
seria o 69º município mais tem o reconhecimento da emergência por seca vigente
até 31 de dezembro, portanto, não entrará 2019 em emergência.
A partir da data de publicação, o decreto tem vigor por 180 dias. Para
que os municípios recebam apoio nas ações de enfrentamento contra a seca, a
situação de emergência precisa ser decretada pelos municípios, homologada pelo
Estado e reconhecida pelo Governo Federal.
As ações para mitigar os efeitos da estiagem envolvem perfuração de
poços e adutoras e implantação de sistemas de abastecimento de água equipados
com chafarizes ou dessalinizadores.
A Operação Carro Pipa (OCP) é executada pelo Exército Brasileiro (EB)
nas áreas rurais do semiárido e pela Cedec nas áreas urbanas e nos municípios
que não compõem o semiárido. Atualmente, seis municípios são atendidos pela
operação por parte da Defesa Civil. São eles Boa Viagem (21 carros-pipa), Choró
(3), Deputado Irapuan Pinheiro (6), Mombaça (8), Monsenhor Tabosa (3) e
Pereiro(8).
Processo - O primeiro passo para decretar a
emergência é uma avaliação dos danos pelo órgão de defesa civil. Os dados devem
ser registrados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres – S2ID.
Dinheiro - Os trâmites para a liberação de recursos
emergenciais estão previstos na Portaria nº 12.340/2010. O aporte é feito pelo
Ministério do Planejamento.
Adutora - O Ministério da Integração Nacional
disponibilizou cerca de R$ 34 milhões para a construção de sistemas adutores
que visam reduzir o risco de um colapso hídrico na Região Metropolitana de
Fortaleza.
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