
Cearense e nascido no município de Alto Santo, no Ceará, o coronel PM
Antônio Aginaldo de Oliveira, comandante do Batalhão de Policiamento
Especializado (BPE) da Polícia Militar do Estado do Ceará, é o primeiro
nordestino a assumir o comando da Força Nacional (FN). A confirmação do nome do
coronel veio nesta sexta-feira, 14. A Força Nacional foi criada em 2004.
Neste sábado, 15, o coronel Aginaldo deve se reunir com o general Guilherme
Teophilo, anunciado secretário nacional de Segurança Pública do governo Jair
Bolsonaro (PSL). Houve entendimento do general com o Sergio Moro, que é o
futuro Ministro da Justiça e Segurança, para que o coronel Aginaldo assuma a
direção da Força Nacional.
O coronel Aginaldo atuou na Copa do Mundo 2014, Olimpíadas e Paraolimpíadas
2016, além dos jogos Panamericanos e em operações de combate ao narcotráfico
nas fronteiras do Paranguai e Bolívia.
O oficial é um "Caveira",
ou seja, concluiu o curso de Operações Policiais Especiais no Bope, no Rio de
Janeiro, em 1995. O militar também tem curso de gerenciamento de crise na
Polícia Militar de São Paulo, é graduado em Educação Física pela Escola de
Educação Física do Exército Brasileiro, bacharel em Segurança Pública pela
academia Edgard Facó, da Polícia Militar do Estado do Ceará, é especialista em
gestão de Segurança Pública na fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, fez
curso de sobrevivência na Caatinga no Exército Brasileiro e treinamento em
operações de alto risco da Swat Hollywood.
Força Nacional - A Força Nacional de Segurança Pública (FN)
atua como um programa de cooperação federativa. O contingente da FN é composto
por agentes de segurança Pública dos estados e do Distrito Federal que tenham
aderido ao programa. A ida de efetivos para a Força Nacional é por demanda.
Os agentes se inscrevem e podem passar o período de um ano na Força,
renovável por até mais um ano. Mesmo que se inscrevam número maior de agentes,
só é enviada para a Força Nacional a quantidade solicitada pelo comando. Podem
ser convocados policiais militares, policiais civis, bombeiros militares e
peritos.
Força Nacional no Ceará - Em
maio de 2016 a Força Nacional foi atuar em presídios do Ceará na recuperação do
sistema prisional em intervenção de controle de distúrbios civis. Na época, as
rebeliões deixaram um total de 14 mortos após a greve dos agentes
penitenciários. Devido a crise a Força Nacional foi acionada para permanecer na
área externa das penitenciárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário