
Mais cinco pessoas foram presas
suspeitas do ataque a bancos em Milagres, na madrugada da última sexta-feira,
7. O número anterior era de três presos. Mais 14 pessoas foram mortas na ação,
entre criminosos e reféns. A informação é da Secretaria da Segurança Pública e
Defesa Social (SSPDS).
A quadrilha pretendia explodir
duas agências bancárias em Milagres, mas foi interceptada pela Polícia e houve
confronto. Reféns foram atingidos e morreram. Três homens e duas mulheres
estavam em um Fiat Strada na CE-293, que liga Juazeiro do Norte a Milagres.
Eles foram abordados pelo
Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) e, dentro do carro, foram
encontrados carregador municiado de calibre .40. Os cinco detidos são naturais
dos estados de Alagoas e Bahia.
Todos foram encaminhados à
delegacia para realização do flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso
restrito e por integrar organização criminosa e por favorecimento pessoal.
Eles foram identificados por
Geronilma Serafim da Silva, 44, natural de Delmiro Gouveia (AL) e mãe de
Mackson Junior Serafim da Silva, 26, morto na troca de tiros com a Polícia
nessa sexta, 7; outro filho dela, Denilson Moreira da Silva, 20, natural de
Paulo Afonso (BA) e irmão de Mackson; Jaine Pereira Nogueira, 20, também da
cidade de Delmiro Gouveia e companheira de Mackson; Girlan Araújo dos Santos,
29, nascido em Água Branca (AL); e Erivan Jesus da Luz, 27, natural de Catu
(BA).
Conforme a SSPDS, Erivan também
foi autuado por latrocínio (roubo seguido de morte), já que há indícios de que
ele estaria na companhia do grupo. Os cinco suspeitos estavam no carro, no
intuito de resgatar as demais pessoas envolvidas na ação criminosa.
Prisões - Na sexta-feira,
7, foram presos Robson José dos Santos, natural de Aracaju (SE), Gian Sidney
Wynne Santos, 25, natural de Laranjeiras (SE), e o cearense Cícero Rozelir da
Silva Caldas, 34, com passagens pela Polícia do Ceará por receptação,
desobediência, corrupção ativa, crimes de trânsito, posse irregular de arma de
fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Os responsáveis pela operação
foram as Polícias de Sergipe, Alagoas, Bahia e Ceará. Catorze pessoas foram
mortas, sendo seis reféns e oito suspeitos. Armas, explosivos e carros foram
apreendidos.
Os levantamentos foram realizados
pelas equipes do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia
Civil de Sergipe, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) da
Polícia Civil de Alagoas, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime
Organizado (Draco) da Polícia Civil da Bahia e da Coordenadoria de Inteligência
(Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará
(SSPDS/CE), que acionou composições do Batalhão de Polícia Choque (BPChoque) da
Polícia Militar do Ceará (PMCE) para a região onde os criminosos planejavam o
ataque.
O crime - O grupo armado
chegou à cidade e rendeu reféns que passavam pela BR-116. As vítimas foram
levadas até os bancos. O grupo utilizou caminhão para bloquear o acesso dos
carros na rodovia. Houve troca de tiros e seis criminosos foram baleados, cinco
morreram no local, um sexto foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e
morreu no hospital.
Famílias - Outras seis
pessoas foram feridas e morreram durante a ação criminosa. As vítimas foram
identificadas por Vinícius de Souza Magalhães, 14, natural de São Paulo (SP), e
João Batista Campos Magalhães, 49, natural de Serra Talhada (PE) – pai e filho;
Gustavo Tenório dos Santos ,13, natural de Jabaquara (SP), Claudineide Campos
de Souza Santos, 41, natural de São José do Belomonte (PE), Cícero Tenório dos
Santos, 60, natural de Maceió (AL) – filho, mãe e pai; e Francisca Edneide da
Cruz Santos, 49, natural de Brejo Santo (CE).
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