domingo, 9 de dezembro de 2018

ENVOLVIMENTO COM QUADRILHA - Sobe para 8 o número de presos suspeitos do ataque em Milagres

Mais cinco pessoas foram presas suspeitas do ataque a bancos em Milagres, na madrugada da última sexta-feira, 7. O número anterior era de três presos. Mais 14 pessoas foram mortas na ação, entre criminosos e reféns. A informação é da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
A quadrilha pretendia explodir duas agências bancárias em Milagres, mas foi interceptada pela Polícia e houve confronto. Reféns foram atingidos e morreram. Três homens e duas mulheres estavam em um Fiat Strada na CE-293, que liga Juazeiro do Norte a Milagres.
Eles foram abordados pelo Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) e, dentro do carro, foram encontrados carregador municiado de calibre .40. Os cinco detidos são naturais dos estados de Alagoas e Bahia.
Todos foram encaminhados à delegacia para realização do flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e por integrar organização criminosa e por favorecimento pessoal.
Eles foram identificados por Geronilma Serafim da Silva, 44, natural de Delmiro Gouveia (AL) e mãe de Mackson Junior Serafim da Silva, 26, morto na troca de tiros com a Polícia nessa sexta, 7; outro filho dela, Denilson Moreira da Silva, 20, natural de Paulo Afonso (BA) e irmão de Mackson; Jaine Pereira Nogueira, 20, também da cidade de Delmiro Gouveia e companheira de Mackson; Girlan Araújo dos Santos, 29, nascido em Água Branca (AL); e Erivan Jesus da Luz, 27, natural de Catu (BA).
Conforme a SSPDS, Erivan também foi autuado por latrocínio (roubo seguido de morte), já que há indícios de que ele estaria na companhia do grupo. Os cinco suspeitos estavam no carro, no intuito de resgatar as demais pessoas envolvidas na ação criminosa.

Prisões - Na sexta-feira, 7, foram presos Robson José dos Santos, natural de Aracaju (SE), Gian Sidney Wynne Santos, 25, natural de Laranjeiras (SE), e o cearense Cícero Rozelir da Silva Caldas, 34, com passagens pela Polícia do Ceará por receptação, desobediência, corrupção ativa, crimes de trânsito, posse irregular de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Os responsáveis pela operação foram as Polícias de Sergipe, Alagoas, Bahia e Ceará. Catorze pessoas foram mortas, sendo seis reféns e oito suspeitos. Armas, explosivos e carros foram apreendidos.
Os levantamentos foram realizados pelas equipes do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil de Sergipe, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) da Polícia Civil de Alagoas, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil da Bahia e da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE), que acionou composições do Batalhão de Polícia Choque (BPChoque) da Polícia Militar do Ceará (PMCE) para a região onde os criminosos planejavam o ataque.

O crime - O grupo armado chegou à cidade e rendeu reféns que passavam pela BR-116. As vítimas foram levadas até os bancos. O grupo utilizou caminhão para bloquear o acesso dos carros na rodovia. Houve troca de tiros e seis criminosos foram baleados, cinco morreram no local, um sexto foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

Famílias - Outras seis pessoas foram feridas e morreram durante a ação criminosa. As vítimas foram identificadas por Vinícius de Souza Magalhães, 14, natural de São Paulo (SP), e João Batista Campos Magalhães, 49, natural de Serra Talhada (PE) – pai e filho; Gustavo Tenório dos Santos ,13, natural de Jabaquara (SP), Claudineide Campos de Souza Santos, 41, natural de São José do Belomonte (PE), Cícero Tenório dos Santos, 60, natural de Maceió (AL) – filho, mãe e pai; e Francisca Edneide da Cruz Santos, 49, natural de Brejo Santo (CE).

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