
A Prefeitura de Campinas (SP) confirmou na tarde desta quarta-feira
(12), a morte de Heleno Severo Alves, de 84 anos, um dos baleados durante o
ataque na Catedral Metropolitana, na terça-feira. Ele estava internado no
Hospital Municipal, onde passou por cirurgia após ser ferido por dois disparos
nas regiões do tórax e abdômen. Outros quatro fiéis morreram na igreja.
Os outros mortos pelo atirador Euler Fernando Grandolpho são Sidnei
Vitor Monteiro, de 39 anos, José Eudes Gonzaga Ferreira, de 68, Cristofer
Gonçalves dos Santos, de 38, e Elpídio Alves Coutinho, de 67. A Catedral foi
reaberta nesta quarta com uma missa em homenagem às vítimas.
Outras três pessoas feridas durante o ataque foram socorridas para
unidades de saúde em Campinas e já tiveram alta. Entre elas estão Maria de
Fátima Frazão Ferreira, de 68 anos, levada ao Hospital da Unicamp após ser
baleada em uma das pernas e um homem de 64 anos, que foi atingido por dois
tiros de raspão e recebeu atendimento no Hospital Beneficência Portuguesa.
Jandira Prado Monteiro, de 65 anos, ferida nas regiões do tórax e uma
das mãos, recebeu alta, ela é mãe de Sidnei Monteiro.
Perfil depressivo - A Polícia Civil investiga qual foi o
trajeto feito pelo atirador de casa, onde almoçou, até a igreja. De acordo com os
investigadores, ele fazia uma espécie de diário onde anotava placas de carros e
informações sobre supostas perseguições a ele.
“Ele tinha um perfil de se sentir
perseguido. Chegou a registrar boletins de ocorrência e segundo consta, até em
função desse perfil, que poderia vir de uma depressão, ele fez uma consulta no
CAPS que é um centro de apoio psicossocial para tratar disso”.
Os familiares confirmaram que o atirador chegou a fazer tratamento para
depressão e temiam que ele cometesse suicídio. O pai disse aos policiais
desconhecer o fato de o filho ter armas. Grandolpho estava com duas, ambas com
numerações raspadas, alvo das apurações nesta quarta.
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