sábado, 19 de janeiro de 2019

Açudes cearenses afetados por estiagem necessitam de manutenção

As chuvas deste início de ano estão trazendo boas expectativas a milhares de sertanejos. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) divulgou maior probabilidade de chuvas dentro da média histórica para a quadra chuvosa, no entanto, muitos sertanejos vão além, e acreditam em grandes cargas d'água nos açudes espalhados pelo Estado, inclusive nas barragens completamente secas. Algumas estão sem água há mais de três anos. Este cenário favorece a formação de pequenas florestas de mata branca nas barragens, causando preocupação aos agricultores que conhecem os efeitos causados pela falta de manutenção.
Esse é o caso dos açudes Sousa, em Canindé e  Monsenhor Tabosa, nesse município homônimo. O Sousa, com capacidade para 33 milhões de m³, vem agonizando desde agosto de 2014, quando secou completamente pela primeira vez. De lá para cá, a barragem adquiriu aporte de água, mas não foi suficiente e, em junho passado, secou novamente. Embora sem água, o solo ainda úmido favoreceu o crescimento da vegetação nativa.
O caso do Monsenhor Tabosa, sem volume hídrico desde o início de 2017, é igual ao do Sousa.
A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), órgão do Governo do Estado, informou ser responsável pela realização dos serviços de manutenção nos açudes públicos.

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