Graziela da Ressureição Santos
foi presa suspeita de comandar laboratório de drogas, em Goiânia
A mulher de um dos chefes do Comando Vermelho em Goiás, facção
criminosa do Rio de Janeiro, foi presa, nesta quinta-feira (24), suspeita de
comandar um laboratório refino de cocaína e produção de crack, em Goiânia. De
acordo com a Polícia Civil, Graziela da Ressureição Santos, esposa de Renato
Macaco, preso por tráfico, estava com R$ 100 mil em espécie, além de uma
máquina de contar cédulas e munição para fuzil.
A prisão ocorreu na manhã desta quinta-feira, no Setor Fonte Nova,
região noroeste de Goiânia. Conforme divulgou a assessoria de imprensa da
Polícia Civil, equipes buscavam cumprir um mandado de prisão contra um foragido
e acabaram descobrindo o laboratório equipado com diversos itens de fabricação
de drogas.
Além de insumos, dinheiro, máquina de contar drogas e munição de fuzil
calibre 5.56, a polícia encontrou documentos no nome de Graziela, que já era
investigada pela Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc). Ela foi
abordada na porta da casa onde mora, com quase R$ R$ 100 mil em espécie, além
de anotações de contabilidade do comércio de drogas produzidas no laboratório.
Material apreendido em posse da
Graziela, mulher de Renato Macaco, em Goiânia
Quem é o marido de Graziela - Segundo a Polícia Civil, Graziela é
esposa de um traficante conhecido como Renato Macaco, cujo nome é Renato
Pereira do Nascimento. Ele está preso em um presídio federal no estado de
Rondônia, conforme divulgou a corporação, cumprindo pena por tráfico de drogas,
homicídios e posse ilegal de arma de fogo.
De acordo com as investigações, Renato é um dos líderes do Comando
Vermelho em Goiás. Ele foi preso em 2016 com duas pistolas com kit rajadas, uma
espingarda calibre 12, além de munição e pasta base de cocaína e R$ 20 mil em
espécie.
A assessoria de imprensa da corporação divulgou que, no dia 17 de junho
do ano passado, um arsenal foi apreendido após uma perseguição policial.
Segundo as investigações da Denarc, 10 fuzis, 10 pistolas, mais de 30
carregadores, além de explosivos, seriam levados para Formosa, no Entorno do
Distrito Federal, com o intuito de resgatar cinco líderes da facção, entre
eles, Renato Macaco.
Cinco pessoas foram presas na época pela Polícia Militar do Distrito
Federal. Após o fato, Macaco foi transferido para o Núcleo de Custódia de
Aparecida de Goiânia e, em setembro, foi levado, junto com os 7 presos mais
perigosos do estado, para um presídio federal no norte do país.
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