Polícia Civil investiga relação entre chacina de Itaboraí e São Gonçalo e morte de PM

Marcas de sangue em um dos locais onde vítimas foram mortas, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio

A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá investiga a relação entre a morte do policial militar Rodrigo Marques Paiva e a chacina que deixou nove mortos em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. Segundo a Polícia, ainda não é possível afirmar se o crime foi uma retaliação à morte do PM.

"Se foi em retaliação, não sabemos, mas há possibilidade de haver relação com a morte do policial".

Segundo a polícia, a linha de investigação que apurava uma suposta guerra de facções de tráfico de drogas como motivação para a chacina foi descartada. A possibilidade foi levantada pela PM logo após o crime.

A Polícia Civil obteve imagens de câmeras de segurança e fez diligências para identificar testemunhas do crime desde segunda-feira (20), quando ocorreu o crime.

 

Rodrigo Marques Paiva estava de folga no momento em que sofreu o ataque

Próximo ao local da chacina, o policial militar Rodrigo Marques Paiva, do 35º BPM (Itaboraí) foi morto no dia 17 de janeiro. Segundo a PM, ele estava de folga, comendo em um trailer, quando criminosos em um carro e uma moto efetuaram os disparos.

Como foi a chacina - As mortes acontecerem em uma mesma região conhecida como Marambaia, que fica entre Itaboraí e São Gonçalo.

Segundo testemunhas, quatro homens chegaram armados e encapuzados em um carro prata e falaram em matar todas as pessoas que tivessem envolvimento com o tráfico de drogas.

Na região de São Gonçalo, foram assassinadas três pessoas da mesma família que estavam dentro de casa. Os parentes disseram que os criminosos bateram na porta e dispararam.

Uma das vítimas tinha um trailer de lanches e foi levada pelos bandidos para outro local, onde foi morta.