A maior chuva registrada na
capital alcançou 105 mm, ocorrida em 19 de janeiro
O Ceará recebeu nos 23 primeiros dias do mês de fevereiro, um volume de
chuva 23,1% maior do esperado para o mês inteiro. A média para o período,
segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) é de
118,6 milímetros e o observado no fim da manhã deste sábado (23) já é de 146,0
milímetros.
A maior chuva no estado neste ano foi no município de Quixeramobim, na
Região Central do Estado, onde houve uma precipitação de 206 mm no dia 13 de
fevereiro. Em seguida, aparecem Quiterianópolis, com 180 milímetros, em 16 de
fevereiro; e Granja, com 176 milímetros, registrada em 14 de fevereiro.
No acumulado de todo o mês, o município que mais recebeu chuvas foi
Camocim, no Litoral Norte do Ceará, com um total de 388,1 mm. Em Pacujá, na
Região Norte, as chuvas em fevereiro até agora somaram 160,5 mm, enquanto em
Ipaumirim, na Região da Ibiapaba, as precipitações acumularam 158,4 mm.
Em Fortaleza, todas as chuvas ocorridas em fevereiro até sexta-feira
somaram 242,3 mm. A maior chuva registrada na capital alcançou 105 mm, ocorrida
em 19 de janeiro.
Açudes com volume 100% da
capacidade
Com as chuvas acumuladas dos últimos dias, sobe para quatro o número de
açudes no estado que estão com 100% da capacidade. O Maranguapinho, localizado
no município de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, sangrou neste
sábado (23), segundo dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh).
Os açudes que estão com 100% de sua capacidade são: Maranguapinho, em
Maranguape, Germinal, no município de Palmácia; Tijuquinha, em Baturité; e São
José, na cidade de Boa Viagem. Oito açudes estão com volume acima de 90% e 103
açudes estão com sua capacidade abaixo de 30%.
Castanhão e Orós
Os maiores açudes do Ceará, no entanto, seguem em situação crítica. O
Castanhão, principal reservatório a abastecer a Grande Fortaleza, tem apenas
3,46% da capacidade máxima. Já o Orós, segundo maior açude do estado, tem 5,39%
do volume máximo.
Açude Orós, segundo maior açude
do estado, tem 5,39% do volume máximo
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