
A ossada foi encontrada no sítio Barreira dos Constantinos, zona rural
de Iguatu e localidade de acesso ao distrito de Suassurana, no dia 7 de
setembro do ano passado, pela manhã. O laudo aponta que a ossada era de uma
pessoa do sexo masculino, com idade entre 20 e 30 anos, de aproximadamente um
1,60m. A causa da morte indica ferimento transfixante de crânio por projétil de
arma de fogo.
Segundo o delegado, Marcos Sandro, as características desse crime se
assemelham com o mesmo ‘modus operandi’ dos chamados ‘seriais killers’, Roberto
Alves da Silva e Gleudson Dantas Barros, presos no dia 23 de maio de 2018, em
Iguatu, suspeitos da morte do jovem Jheyenderson de Oliveira Xavier, cujo corpo
foi encontrado em uma cova rasa no sítio Canto, em Suassurana.
Posteriormente, foram descobertos no local outros três corpos, ossadas
humanas, bem como a participação nos crimes de um adolescente, Sâmio, que se
suicidou em 29 de maio do ano passado na cidade de Irapuan Pinheiro.
As vítimas de Suassurana foram identificadas como Ana Jaqueline da
Silva, Mikael de Souza Melo, Francisco de Assis Rodrigues de Lima, o Vilmar, e
Jheyenderson de Oliveira, que foram mortas com único disparo de arma de fogo,
na base do crânio, de trás para frente, e do lado esquerdo.
Essa última ossada ainda não identificada, apresenta a mesma descrição
como a causa da morte. O titular da delegacia de Iguatu, Marcos Sandro, destaca
que o próximo passo da investigação é identificar a vítima, e com isso colher
informações quando ocorreu o crime.
Roberto Alves e Gleudson continuam presos aguardando julgamento por
homicídios qualificados, ocultação de cadáver e corrupção de menor.
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