
O Ceará tem registrado fortes chuvas e consequências como alagamentos
na capital e destruição de estradas em cidades no interior. Mesmo assim, a
situação hídrica do estado é crítica.
O volume do Castanhão baixou ainda mais. Em fevereiro, estava com 3,75%
da capacidade. Hoje, com apenas 3,59% de toda água que pode armazenar. É o
resultado de muitas chuvas, mas em locais que não são estratégicos para a
recarga do reservatório.
No mês passado, as chuvas ficaram 45,5% acima da média histórica
cearense. O Maciço de Baturité, 113% a mais. Porém, as águas não seguem para o
Castanhão. Já na região sul do estado, que influencia diretamente no nível do
reservatório, o resultado foi menos expressivo. Nos Inhamuns, as chuvas ficaram
34% acima da média; e, no Cariri, 31% abaixo da média.
A situação é parecida neste mês de março. No litoral de Fortaleza, as
chuvas estão 35% acima da média. Águas que não seguem para o Castanhão. Já nas
regiões do Inhamuns e Cariri, as chuvas ficaram abaixo da média, com 22% e 16%,
respectivamente. Ou seja, menos água correndo até o Castanhão.
De acordo com a previsão da Funceme, a maior probabilidade para o
trimestre que vai de março a maio é de chuvas na média histórica para o Ceará.
40% de chances. Em contrapartida, a possibilidade de chuvas abaixo da medida é
muito próxima: 35%. E a chance de chuvas acima da média, é de apenas 25%.
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