terça-feira, 16 de abril de 2019

8,14% DA CAPACIDADE - Orós volta a obter recarga significativa após cinco anos

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No início deste mês, o reservatório estava com 5,2% e agora atingiu o índice de 8,14%

O Açude Orós, segundo maior reservatório do Ceará, que estava em processo de seca, recebeu nos últimos 15 dias recarga de 55 milhões de metros cúbicos. O acréscimo de 3% na capacidade alivia o quadro de agonia da região. No início deste mês, o Orós estava com 5,2% e agora chega a 8,14%. Na coluna de água, houve um aumento de 2,64 metros.
A recarga decorre da cheia do Rio Jaguaribe que recebe água da região dos Inhamuns e de parte do Cariri cearense por meio do Rio Cariús. A preocupação, entretanto, permanece porque, na cidade de Iguatu, o nível do rio vem baixando nos últimos três dias.
O temor dos técnicos é que o Orós acumule menor volume de água no início do segundo semestre deste ano em comparação com igual período do ano passado. Em 1º de julho de 2018, o Açude Orós acumulava 9,1%.
Maio, que é o último mês da quadra de chuva, tem média pluviométrica reduzida: 90,1 mm. É praticamente a metade do que é esperado para abril (188 mm). O Açude Orós tem papel importante no abastecimento das cidades de Orós, Icó, Jaguaribe e Jaguaretama, além de dezenas de localidades rurais e distritos. São milhares de famílias da região que dependem das águas do reservatório.

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O baixo volume de água no Orós afetou drasticamente a atividade de pesca artesanal e a produção de tilápia em gaiolas. A piscicultura, no período de 2011 a 2013, movimentou a economia local, gerou emprego e renda para 700 famílias nos municípios de Orós e Quixelô. A produção média mensal era de 450 toneladas, mas hoje é menos de um por cento deste total.
Para a atividade ser retomada é necessário que o açude acumule pelo menos 50% de seu volume.
Os piscicultores e pescadores artesanais estão paralisados e não há perspectiva de retomada da atividade produtiva neste ano.

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