terça-feira, 16 de abril de 2019

Polícia prende homem com dois "anéis templários", concedidos a chefes de facção criminosa

Anéis apreendidos pela Polícia
Anéis apreendidos pela Polícia

Dois dos três anéis apreendidos sob posse de Francisco de Assis Fernandes da Silva, o Barrinha, têm significado para além do estético. Batizados de “anéis templários”, eles são concedidos aos membros do mais alto conselho de deliberações de facção criminosa cearense. Os objetos são feitos de ouro, cravejados em diamante e têm as iniciais dos chefes do grupo. A estimativa da Polícia Civil do Ceará é de que cada um custou R$ 7 mil.
Barrinha e Francisco Tiago Alves do Nascimento, o Tiago Magão, outro chefe do grupo, foram presos no último fim de semana em bairro nobre de Recife. Eles levavam vida de luxo na capital pernambucana. A Polícia os investiga por suposto envolvimento na Chacina das Cajazeiras, quando 14 pessoas foram executadas.

Investigação - Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), Barrinha tem passagens na Polícia por sequestro, roubo e homicídio. A operação para capturar a dupla começou na sexta-feira, 12.
Barrinha foi preso após cerco policial. Na casa dele, os policiais encontraram R$ 13.803 em espécie, 11 relógios de luxo, 11 cartões bancários e documentos falsos. No veículo do preso, os policiais encontraram uma pistola calibre 9 milímetros, com dois cartuchos e 33 munições.

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