
Anéis apreendidos pela Polícia
Dois dos três anéis apreendidos
sob posse de Francisco de Assis Fernandes da Silva, o Barrinha, têm significado
para além do estético. Batizados de “anéis templários”, eles são concedidos aos
membros do mais alto conselho de deliberações de facção criminosa cearense. Os
objetos são feitos de ouro, cravejados em diamante e têm as iniciais dos chefes
do grupo. A estimativa da Polícia Civil do Ceará é de que cada um custou R$ 7
mil.
Barrinha e Francisco Tiago Alves
do Nascimento, o Tiago Magão, outro chefe do grupo, foram presos no último fim
de semana em bairro nobre de Recife. Eles levavam vida de luxo na capital
pernambucana. A Polícia os investiga por suposto envolvimento na Chacina das
Cajazeiras, quando 14 pessoas foram executadas.
Investigação - Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa
Social do Ceará (SSPDS), Barrinha tem passagens na Polícia por sequestro, roubo
e homicídio. A operação para capturar a dupla começou na sexta-feira, 12.
Barrinha foi preso após cerco
policial. Na casa dele, os policiais encontraram R$ 13.803 em espécie, 11
relógios de luxo, 11 cartões bancários e documentos falsos. No veículo do
preso, os policiais encontraram uma pistola calibre 9 milímetros, com dois
cartuchos e 33 munições.
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