Neste domingo, completa-se um ano da prisão do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. Em 7 de abril de 2018, um dia após ser condenado em 2ª
instância e ter a prisão decretada, o líder petista entregou-se à Polícia
Federal. A Justiça considerou que ele recebeu benefícios de empreiteira, por
meio de reforma em triplex no Guarujá. Desde então, cumpre pena de 12 anos e 1
mês.
Durante o período, Lula chegou a ter pedido de habeas corpus aceito,
mas foi negado em seguida. O petista também tentou concorrer à Presidência, porém
teve a candidatura negada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 31 de
agosto. Já em 2019, viveu dois lutos na prisão: o irmão, Genival Inácio da
Silva, morreu em 29 de janeiro e Lula não pode comparecer ao velório; já em 1º
de março seu neto Arthur morreu e esta foi a primeira e única vez que o
político saiu do cárcere.
Lula vive isolado em um espaço de 15 m² no 4º andar da Superintendência
da Polícia Federal, em Curitiba. Em uma rotina de encontros diários com
advogados; visitas frequentes de parentes, amigos e correligionários; consumo
de telejornais e exercícios na esteira, o ex-presidente tem possibilidade de
cumprir o restante de sua pena em prisão domiciliar. A defesa de Lula levou ao
Superior Tribunal de Justiça (STJ) um recurso que deverá ser analisado pelo
colegiado de ministros e poderá diminuir a pena do líder político. A
diminuição, caso aconteça, favorece a progressão de pena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário