Mortes ocorreram em quadras e
celas de unidade prisional no momento em que familiares faziam visitas
Uma briga entre detentos do
Complexo Penitenciário Anísio Jobim em Manaus terminou com 15 mortos
O conflito foi confirmado pela Secretaria de Administração
Penitenciária (Seap) do governo do estado às 12h30 (horário local). O Instituto
Médico Legal (IML) foi acionado para realizar a remoção de corpos, e três
viaturas foram encaminhadas à unidade.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, os crimes foram
cometidos durante o horário de visitação na unidade. As vítimas foram
assassinadas asfixiadas ou perfuradas com escovas de dentes.
"Não foi rebelião. É uma briga de internos. Nunca havia acontecido
mortes durante visitas. Alguns morreram dentro da cela com as grades trancadas.
Eles cometeram os crimes também em frente aos familiares". Não houve
reféns, agentes feridos ou fuga de detentos.
Palco de massacre em 2017 - A unidade onde ocorreu a briga neste
domingo é a mesma onde houve uma rebelião que resultou na morte de 56 pessoas
em janeiro de 2017. Na ocasião, a rebelião durou mais de 17 horas e foi
considerado como "o maior massacre do sistema prisional" do estado.
Em dezembro do ano passado, um agente penitenciário foi morto dentro do
Compaj. À época, 12 detentos foram considerados suspeitos.
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