O chefe do Morro do Dendê, na Ilha
do Governador, era procurado pela Justiça há mais de 15 anos - Além de Guarabu,
outros quatro homens morreram no confronto
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Fernandinho Guarabu estava no
comando do tráfico da Ilha há 13 anos
Um dos traficantes mais procurados do RJ foi morto na manhã desta
quinta-feira (27). Policiais militares encontraram e mataram, durante um
confronto, Fernando Gomes Freitas, o Fernandinho Guarabu, na favela que ele
chefiava, o Morro do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.
Outros quatro suspeitos foram mortos no tiroteio, entre eles o braço
direito de Guarabu, Gilberto Coelho de Oliveira, o Gil, e o ex-PM Antônio
Eugênio, o Batoré. Morreram ainda os traficantes Piu e Logan. Com Guarabu,
foram apreendidos um fuzil, quatro pistolas, granadas e drogas.
Guarabu era procurado pela Justiça há mais de 15 anos. Era ainda o
traficante que estava há mais tempo no comando de um morro no Rio. A recompensa
oferecida pelo Disque Denúncia por informações que levassem à prisão do
traficante era de R$ 30 mil - a maior do programa.
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Guarabu e Gil - Amigos de
infância e parceiros no tráfico de drogas
Chefão tinha forte esquema de
segurança - A liberdade de
Fernando Guarabu era garantida, segundo a polícia, com uma rede de olheiros e
propinas distribuídas a policiais militares.
Guarabu e Gil - o segundo na hierarquia da comunidade -, expandiram
seus domínios em relação ao tráfico de drogas, até a Baía de Guanabara.
Para se manter no poder, além da propina paga a PMs, Guarabu tinha
olheiros espalhados pela Ilha do Governador, que tem apenas um ponto de entrada
por terra: a Ponte do Galeão. Cauteloso, ele ainda colocava olheiros em lajes
de residências em ruas ao redor do Dendê.
Segundo a polícia, o traficante teria montado um "exército",
e havia, nos acessos à comunidade, bandidos que faziam a "contenção"
de seus pontos de drogas.
Guarabu possuía 14 mandados de prisão contra crimes como associação
para a prática de tráfico ilícito de substância entorpecente, posse ou porte
ilegal de arma de fogo de uso restrito, homicídio qualificado mediante paga ou
promessa de recompensa.
O criminoso também lucrava com um esquema de exploração da circulação
de vans e Kombis na localidade, que cobrava R$ 330 por motorista. O ex-PM
Batoré era apontado como o gerente do esquema.
O traficante estendeu seus negócios com venda de botijões de gás, TV a
cabo clandestina e internet - práticas de quadrilhas de milicianos.
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Cartazes do Disque Denúncia com
as recompensas de Fernandinho Guarabu e Gil do Dendê
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Ex-policial militar Antônio
Eugênio de Souza Freitas, o Batoré, foi morto pela polícia na manhã desta
quinta feira
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