quarta-feira, 19 de junho de 2019

Vereador e empresários são denunciados por esquema criminoso no interior do Ceará

Presidente da Câmara de Quixadá responderá por peculato e lavagem de dinheiro

O Ministério Público do Ceará (MPCE) ofereceu mais duas denúncias contra um esquema criminoso na administração pública de Quixadá — Foto: Agência Diário
O Ministério Público do Ceará (MPCE) ofereceu mais duas denúncias contra um esquema criminoso na administração pública de Quixadá

O Ministério Público do Ceará (MPCE) ofereceu mais duas denúncias contra um esquema criminoso na administração pública de Quixadá, no Sertão Central do Ceará, em decorrência da Operação Casa de Palha.
O presidente da Câmara dos Vereadores, Francisco Ivan Benício de Sá, o 'Ivan Construções', e empresários foram acusados por crimes como peculato e lavagem de dinheiro.
As acusações, elaboradas pela 4ª Promotoria de Justiça de Quixadá e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), foram entregues à Justiça Estadual nesta quarta-feira (19). Na primeira, os empresários Felipe Brito de Sá e Jonatas Ferreira de Lima (sócios da FJ Engenharia Assessoria e Serviços LTDA-ME) e Ricardo de Sousa Araújo (Construtora Araújo LTDA) foram acusados de fraudar uma licitação pública com o intuito de obter vantagem.
A outra denúncia também teve Ricardo Araújo como alvo, junto de 'Ivan Construções' e o seu filho Francisco Ivan Benício de Sá Filho. O trio foi acusado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Investigados presos - Os cinco investigados já se encontram presos preventivamente. O MPCE também solicitou à Justiça o levantamento do sigilo dos autos, inclusive dos áudios oriundos das interceptações telefônicas, e o compartilhamento da investigação com a Câmara de Vereadores de Quixadá, para apuração dos atos do presidente da Casa.
A primeira denúncia da Operação Casa de Palha foi enviada à Justiça no dia 27 de maio deste ano. 'Ivan Construções', Paula Renata Bento Bernardo (apontada como funcionária "fantasma" da Câmara), Antônio Almeida Viana (chefe de gabinete da Câmara) e Ricardo Araújo foram acusados de peculato, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

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