Centro de Recuperação de
Altamira, no Pará, foi palco de briga entre facções rivais que resultou em,
pelo, menos 57 mortos
Centro de Recuperação Regional de
Altamira foi palco de uma sangrenta briga entre facções em Altamira, sudoeste
do Pará
Um massacre, o maior do ano, foi registrado em um presídio no Pará. No
Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Estado, detentos
fizeram, nesta segunda-feira uma rebelião e iniciaram uma briga entre facções,
na qual morreram 57 internos - 16 decapitados.
O motim começou por volta das 7h e terminou antes do meio-dia.
Os confrontos começaram quando duas pessoas detidas em uma ala
reservada para membros de uma das facções invadiram a área do grupo rival e
causaram um incêndio.
Um vídeo que circulou nas redes sociais, reproduzido pela imprensa,
mostra seis cabeças amontoadas ao lado de um muro. Em seguida, um prisioneiro
se aproxima e rola uma cabeça com o pé, como se fosse uma bola de futebol.
Em outro vídeo é possível ver corpos queimados em um telhado de onde
emana uma fumaça escura e grossa, enquanto presos armados com facões vagam pelo
local.
O local estava superlotado. Segundo as autoridades carcerárias, a
prisão de Altamira tem capacidade para receber 200 presos, mas abrigava mais de
300. Em setembro de 2018, sete prisioneiros foram mortos em outro motim,
atribuído a uma tentativa de fuga do mesmo estabelecimento.
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