
Na última segunda-feira, 15, a equipe de investigações da Delegacia
Regional de Polícia Civil de Iguatu, através da Divisão de Combate aos Crimes
Cibernéticos, concluiu uma investigação de quase seis meses de duração e
elucidou o caso de um perfil fake no Facebook, denominado Francisco Pimenta, que
atuava na cidade de Iguatu desde a campanha eleitoral de 2016.
De acordo com o delegado Wesley Alves, a polícia já vinha monitorando a
atuação do citado perfil há alguns meses e no início do ano de 2019 desencadeou
uma série de ações com a finalidade de elucidar o caso.
Com o apoio da Justiça, foi decretada a quebra de sigilo de dados do
perfil e em seguida, com apoio do Facebook, a equipe conseguiu informações
básicas de horários e acessos ao perfil. Com o apoio das empresas de telefonia,
os investigadores conseguiram informações mais detalhadas sobre o local exato
de onde partiram boa parte das postagens e de qual conta estaria sendo realizadas
as publicações criminosas.
De acordo com as investigações, após um trabalho de inteligência
policial e análise de mais de 350 páginas de documentos e dados, os
investigadores conseguiram chegar aos nomes das pessoas envolvidas. São elas: Cícero Rodrigues Ferreira; Aurileide Alves
de Assis; Jossenir Alves de Assis e Vinicius Mendonça Assunção.

Delegado Wesley Alves trabalhou
no caso
Os acusados prestaram depoimento na Delegacia Regional de Polícia Civil
de Iguatu, e foram indiciados pelos crimes de calúnia, difamação e injúria, e
vão responder aos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal Brasileiro (CPB).
De acordo com o delegado Wesley Alves, a motivação das postagens está
relacionada diretamente a fins políticos e tinha como principal objetivo
denegrir a imagem do deputado estadual Agenor Neto e das pessoas ligadas ao seu
grupo político, como o ex-prefeito Aderilo Alcântara. "Outros perfis fakes
que atuam no município de Iguatu serão desmascarados, podem aguardar",
disse o delegado.
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