Valdemir Pereira da Costa. Este é o verdadeiro nome do vaqueiro
assassino que driblou as polícias do Ceará e do Piauí por 78 dias até ser
capturado por um simples agricultor no Distrito de Jatobá Medonho, zona rural
do Município de Buriti dos Montes, no Sertão piauiense, divisa com o estado do
Ceará.
Ao ser interrogado sobre o assassinato da jovem Daniele Oliveira Silva,
na localidade de São Gonçalo em Pedra Branca, em abril passado, o assassino foi
frio: negou ter estuprado a vítima e
disse que ela lhe pediu, por duas vezes, para ser morta.
Frio, calculista e sem sinais de arrependimento, “Zé de Valério” ou “Zé
da Foice” usava o nome falso de José Pereira da Costa e assim estava sendo
procurado pelas autoridades.
Sobre o crime em Pedra Branca, o assassino caiu em contradições. Negou
ter violentado a estudante, mas não explicou direito a razão dela ter sido
encontrada despida. Disse que tirou o short da garota e colocou na boca dela
porque “ela estava fazendo muito barulho”.
O assassino disse também que durante os 78 dias de fuga pelo mato tinha
no bolso a quantia de R$ 2.072,00, além de um revólver de calibre 38, a arma
com a qual matou Daniele e que também usou em troca de tiros com a Polícia.
Após driblar as polícias de dois estados, o vaqueiro assassino foi
capturado pelo agricultor João Elias, morador de Jatobá Medonho, que colou um
sonífero na comida oferecida ao bandido.
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