sábado, 13 de julho de 2019

Vaqueiro assassino usava nome falso e negou ter estuprado a universitária

Valdemir Pereira da Costa. Este é o verdadeiro nome do vaqueiro assassino que driblou as polícias do Ceará e do Piauí por 78 dias até ser capturado por um simples agricultor no Distrito de Jatobá Medonho, zona rural do Município de Buriti dos Montes, no Sertão piauiense, divisa com o estado do Ceará.
Ao ser interrogado sobre o assassinato da jovem Daniele Oliveira Silva, na localidade de São Gonçalo em Pedra Branca, em abril passado, o assassino foi frio: negou ter estuprado a vítima e disse que ela lhe pediu, por duas vezes, para ser morta.
Frio, calculista e sem sinais de arrependimento, “Zé de Valério” ou “Zé da Foice” usava o nome falso de José Pereira da Costa e assim estava sendo procurado pelas autoridades.
Sobre o crime em Pedra Branca, o assassino caiu em contradições. Negou ter violentado a estudante, mas não explicou direito a razão dela ter sido encontrada despida. Disse que tirou o short da garota e colocou na boca dela porque “ela estava fazendo muito barulho”.
O assassino disse também que durante os 78 dias de fuga pelo mato tinha no bolso a quantia de R$ 2.072,00, além de um revólver de calibre 38, a arma com a qual matou Daniele e que também usou em troca de tiros com a Polícia.
Após driblar as polícias de dois estados, o vaqueiro assassino foi capturado pelo agricultor João Elias, morador de Jatobá Medonho, que colou um sonífero na comida oferecida ao bandido.

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