Na última vez em que Anderson
Henrique da Silva Rodrigues foi visto, ele estava acompanhado de policiais
militares
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Anderson Henrique da Silva
Rodrigues está desaparecido desde 11 de junho - Mãe denuncia que garoto foi
assassinado
Dois meses de muita angústia e falta de respostas por parte das
autoridades. Desde o dia 11 de junho de 2019, a família de Anderson Henrique da
Silva Rodrigues, 20, questiona o poder público sobre o que foi feito com o
jovem. Na última vez em que Anderson foi visto, estava acompanhado de policiais
militares, em Horizonte, cidade da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Segundo depoimentos de testemunhas, Anderson foi agredido pelos PMs. Os
vizinhos disseram à Polícia Civil ter ouvido gritos com pedidos de socorro
enquanto as autoridades invadiam a casa da vítima. Desde então, o jovem não foi
mais visto. Para a família de Anderson, ele foi morto pelos policias no dia 11
de junho de 2019.
O caso vem sendo acompanhado pela Polícia Militar do Ceará (PMCE) e a
Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema
Penitenciário (CGD). Por meio da CGD, a Delegacia de Assuntos Internos (DAI)
pediu à Justiça prorrogação do prazo para conclusão do inquérito que apura o
desaparecimento.
A Controladoria afirmou, em nota, que as investigações continuam no
sentido de esclarecer o caso e que mandados de busca e apreensão foram
cumpridos pela DAI, além de oitivas. Também por nota, a PMCE disse que os sete
policiais envolvidos na abordagem contra Anderson permanecem afastados das
atividades operacionais e, atualmente, estão nos setores administrativos.
Versões - Na semana seguinte ao desaparecimento de Anderson
Henrique da Silva Rodrigues, a PMCE se pronunciou afirmando que uma composição
policial do Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas
(CPRaio) abordou o jovem, realizou busca minuciosa e, em razão de nada ilícito
ter sido localizado com ele, houve a liberação do jovem na Rua J, nº 304, no
bairro Zumbi. Em seguida, a equipe policial teria retornado ao patrulhamento de
rotina.
À Polícia Civil e à CGD, testemunhas contaram fatos diferentes. Segundo
denunciantes, os servidores agrediram o rapaz de 20 anos, invadiram a casa da
vítima e saíram de lá com ele desacordado, dentro da viatura. Os sete militares
foram afastados das ruas somente após o caso ter tomado repercussão.
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