Estudo da Funceme indica que todo
o sertão cearense tem pontos de risco de incêndios florestais, com destaque
para 20 cidades - Oito delas têm mais de 40% de seu território sob ameaça de
queimadas que podem se alastrar
ÁREAS com maior risco estão
situadas nas regiões do médio Jaguaribe, Inhamuns e Centro-Norte do Estado
Todo o ambiente sertanejo do Ceará tem pontos de alto risco de
incêndios florestais. A constatação é do estudo inédito da Fundação Cearense de
Meteorologia e Estatística (Funceme) que identifica com cruzamento de dados de
pluviometria média, umidade do ar e do solo, condições de vegetação e usos da
terra por agricultura, para indicar áreas com potencialidade às queimadas de
mata nativa. O levantamento, que passará a ser anual, indica as 20 cidades com
maiores áreas de risco - em oito delas a ameaça está presente em mais de 40% do
território total do município.
Integrante do Comitê Estadual de Prevenção, Monitoramento e Combate aos
incêndios florestais (Previna), a Funceme irá com o estudo auxiliar a
formulação de diretrizes de prevenção, monitoramento, controle de queimadas,
além de poder indicar subsídios às políticas de autorizações de fogo
controlado.
As áreas com maiores riscos estão situadas, predominantemente, nas
regiões do médio Jaguaribe, Inhamuns e Centro-Norte do estado.
A preocupação com as queimadas devem ser um dos focos do processo de
prevenção. 98% dos incêndios têm como causa deflagradora a ação humana.
"Em áreas urbanas, são as queimadas de lixo; na zona rural, são as
queimadas para preparo do solo que, por falta de manutenção dos aceiros e por
questões climatológicas acabam por se propagar".
Cidades - Independência, Jaguaretama, Salitre, Milhã,
Quixelô, Potengi, Morada Nova e Tauá são os municípios que têm mais de 40% do
território em área de risco de queimadas.
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