sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Sarampo - Com casos no Nordeste, Ceará entra em alerta

O Estado não registra casos desde 2015, mas assiste ao avanço do vírus nos vizinhos Rio Grande do Norte e Bahia, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná

A  vacinação é a única maneira de prevenir o sarampo. O esquema vacinal é feito por meio da vacina tríplice viral, disponível em todos os postos de saúde do Estado — Foto: Natinho Rodrigues/Agência Diário
A vacinação é a única maneira de prevenir o sarampo

Uma das viroses comuns na infância, o sarampo está em pleno surto, atualmente, em pelo menos 53 cidades brasileiras, de acordo com o Ministério da Saúde. O Ceará está livre da doença desde 2015, sem nenhum caso confirmado – mas, com o objetivo de evitar novos casos, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) lançou nota com informações e alertas sobre a virose.
Entre dezembro de 2013 e julho de 2015, o Estado vivenciou uma epidemia de sarampo, com 1.052 casos confirmados. Logo depois, em 24 de setembro de 2015, o fim da transmissão do vírus foi anunciado. O Ceará foi declarado livre do sarampo no ano seguinte, e a cobertura vacinal se manteve em 100% desde então.
A Sesa alerta, porém, que “é uma doença altamente contagiosa e, somado ao grande fluxo de pessoas entre os estados e países, o sarampo pode se espalhar, inclusive, para locais que já eliminaram a doença.” A virose é transmitida entre as pessoas, pelo ar, por secreções respiratórias ou da boca e gotículas produzidas em tosse ou espirro.

Sintomas e prevenção - Febre, conjuntivite, coriza, tosse e manchas vermelhas são os principais sinais da virose. A secretaria orienta que, ao apresentá-los, o paciente “procure uma unidade de saúde para atendimento e realização de exames. Toda pessoa não vacinada e que nunca teve a doença é suscetível a contrair o sarampo”.
A vacinação é a única maneira de prevenir o sarampo. O esquema vacinal é feito por meio da vacina tríplice viral, disponível em todos os postos de saúde do Estado. A 1ª dose deve ser aplicada aos 12 meses de idade; e a segunda, 15 meses (com tetra viral ou tríplice viral + varicela). Toda criança, adolescente e adulto até 49 anos deve ter tomado as duas doses.

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