segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Ceará tem sequência de incêndios a veículos, e frota de ônibus é reduzida em Fortaleza

Secretaria da Segurança não confirma se crimes fazem parte de uma ação coordenada

Ceará tem ônibus e carros incendiados em onda de ataque que ocorre desde o fim de semana — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução
Ceará tem ônibus e carros incendiados em onda de ataque que ocorre desde o fim de semana

Pelo menos dois carros da empresa Enel Distribuição Ceará, um carro da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e dois ônibus do transporte coletivo foram incendiados em Fortaleza nesta segunda-feira (23). Testemunhas afirmam que homens colocaram fogo nos veículos usando gasolina. As ações começaram por volta de 12h. Não há registro de feridos.
Ataques semelhantes voltaram a ocorrer em diferentes regiões do Ceará desde a noite da última sexta-feira (21). Carros e caminhões foram alvo de incêndios criminosos.
Foram registrados sete ataques em Fortaleza até as 18h desta segunda, e um em Paracuru, totalizando oito nesta segunda. Neste último, uma fonte da polícia afirma que um ônibus escolar foi incendiado na cidade, no entanto, a Prefeitura de Paracuru nega o ocorrido.
Desde a noite de sexta-feira (20) foram pelo menos 17 ataques, entre caminhões, carros particulares, veículos de transporte coletivo, uma torre de telefonia e uma loja revendedora de veículos atacados.
A Secretaria da Segurança Pública do Ceará informou que investiga os fatos, mas não confirmou se os crimes fazem parte de uma série de ataques coordenados por membros de facção, como ocorreu em janeiro no estado.

Pelo WhatsApp, o secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque, e o chefe da PM no Ceará, Alexandre Ávila de Vasconcelos, pedem para que as equipes de segurança fiquem de alerta. "Mais uma vez o Estado está sob ataques, tudo indica. Temos que novamente mostrar que o estado não cederá nenhum milímetro", afirmou Mauro Albuquerque.
O governador do Ceará, Camilo Santo, afirmou "não iria recuar" das medidas mais rigorosas nos presídios do estado. "Não recuaremos em absolutamente nada nas medidas que foram tomadas até aqui. Muito pelo contrário, seremos cada vez mais rigorosos com quem desrespeitar a lei. A possibilidade do retorno às regalias nos presídios é zero".

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