terça-feira, 10 de setembro de 2019

Corpos de sete jovens foram jogados para porcos

Uma investigação da Polícia Civil sobre o desaparecimento de sete jovens na favela Cinco Bocas, em Brás de Pina, na zona norte do Rio, concluiu que as vítimas foram mortas por traficantes e tiveram seus corpos jogados aos porcos, no bairro de Parada de Lucas, também na zona norte.
O caso ocorreu em 26 de maio deste ano e, segundo a denúncia do Ministério Público (MP-RJ), os assassinatos ocorreram devido a uma disputa de territórios entre fações criminosas.
"Os referidos cadáveres não foram localizados, havendo nos autos depoimentos e postagens em redes sociais de moradores segundo as quais os cadáveres das vítimas foram retirados do local (...) e dados a porcos para serem comidos (...). Os corpos das vítimas, totalmente picotados, foram jogados como alimentos para porcos selvagens que são criados em Parada de Lucas, os quais comem inclusive os ossos".
De acordo ainda com o inquérito, os jovens foram mortos a mando de Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, chefe do tráfico da Cidade Alta. O bando do criminoso queria ocupar, na ocasião, a favela das Cinco Bocas, dominada por outra facção.
Além de Peixão, que está foragido, o Tribunal de Justiça do Rio decretou a prisão de outros 10 traficantes, que pertenceriam ao grupo conhecido como "Bonde do Peixão" e que teriam envolvimento no crime. Eles são acusados de homicídio e ocultação de cadáver.
O Disque Denúncia oferece uma recompensa de R$ 2 mil sobre informações que levem a prisão de Peixão. O traficante é nascido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele já era acusado por tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção ativa para o tráfico ilícito de drogas praticado por funcionário público.

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