Governo terá altos gastos com o
pagamento de despesas extras na Segurança Pública
Secretário da Segurança, André
Costa, tem acompanhado pessoalmente a caça aos criminosos após os ataques
Após o fim da onda de ataques criminosos no Ceará, registrada em
setembro, o governo do estado, através das secretarias da Segurança Pública e
Defesa Social (SSPDS) e de Administração Penitenciária (SAP), faz as contas dos
“prejuízos” causados aos cofres estaduais pelas ações das facções do crime
organizado. Um imenso volume de recursos (ainda ser calculado) será gasto no
pagamento de horas extras aos agentes, além do consumo extra de combustíveis em
viaturas, motocicletas, carros de Bombeiros e helicópteros, alimentação e
outros insumos.
A SSPDS junto com as diretorias financeiras das suas subordinadas – Polícia
Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Perícia Forense, Ciopaer e
Academia Estadual de Segurança Pública – somam nas calculadoras a quantidade de
dinheiro a ser inserida na folha de pagamento de outubro como horas-extras de
seus agentes.
O maior volume de recursos será da PM e do Corpo de Bombeiros Militar, através
do pagamento da Indenização de Reforço ao Serviço Operacional (IRSO). E tudo isso terá que ser publicado no Diário
Oficial do Estado do Ceará (DOE).
Caçada continua - E mesmo com o fim dos atentados, a Polícia
continua na caça aos autores dos atentados e atos de vandalismo. A ordem é do
secretário da Segurança Pública, delegado federal André Costa. Desaparecido da
mídia por algum tempo, ele decidiu retornar às atividades de campo após os
atentados, deixando de lado o gabinete e indo às ruas acompanhar as operações
policiais.
Na semana passada, Costa esteve presente no desenrolar das duas etapas
da “Operação Contra-Ataque”, que resultou na prisão de dezenas de suspeitos de
envolvimento nos atentados com incêndios a veículos e ataques em prédios
públicos e privados, como delegacias de Polícia e concessionárias de veículos na
Grande Fortaleza.
O trabalho continua por parte da Polícia Civil para prender mais
envolvidos nos atos de terrorismo urbano. Nesta quarta-feira (9), André Costa
mais uma vez deixou a atividade burocrática de lado e foi acompanhar a operação
desencadeada no Conjunto Residencial Novo Barroso, conhecido como “Babilônia”,
na zona Sul da Capital.
Calcular - Esta nova etapa da caça aos criminosos está
sendo tocada por várias unidades da SSPDS e suas unidades operacionais, como a
Polícia Civil através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas
(Draco), pela Coordenadoria de Planejamento Operacional (Copol), da própria
SSPDS; além da Coordenadoria de Inteligência Policial da Polícia Militar (CIP)
e Coordenadoria de Inteligência (Coin).
A operação montada pelo Gabinete de Crises da SSPDS para conter os
ataques criminosos foi desmobilizada na quarta-feira (2), quando foram
encerradas as suspensões de férias dos agentes da Segurança e iniciados os
cálculos do “prejuízo” aos cofres do estado.
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