Crimes ocorreram em quatro
bairros de Fortaleza e, ainda, em Maracanaú
Um adolescente de 15 anos foi morto
na Vila União
Cinco pessoas foram assassinadas na Grande Fortaleza no intervalo de
apenas 12 horas. Os crimes ocorreram entre a manhã e a noite da última quarta-feira
na Capital e no Município de Maracanaú. Entre as vítimas estão dois
adolescentes e uma mulher.
O primeiro crime ocorreu quando bandidos, ainda não identificados,
assassinaram uma mulher de 51 anos de idade, suspeita de gerenciar um ponto de
venda de drogas no bairro Jangurussu, na zona Sul de Fortaleza.
Sérgia Maria Feliciano de Castro é a primeira mulher assassinada no
Ceará neste mês de outubro de 2019. Segundo a Polícia, ela recebeu ameaças de
morte nas últimas horas e resolveu fugir daquela comunidade, mas não teve
tempo. No momento em que ia saindo de casa, foi atingida por vários tiros e
morreu na hora.
No Conjunto Industrial, no Município de Maracanaú, na Região
Metropolitana de Fortaleza (RMF), um adolescente foi morto a tiros, na noite de
quarta-feira após tentar roubar um carro no estacionamento de um supermercado.
O menor e um comparsa fugiram no momento em que alarme do automóvel disparou. O
garoto se escondeu em uma árvore, mas acabou sendo baleado e morreu no local. O
comparsa foi detido.
Mais crimes na cidade - Um adolescente foi assassinado nas
cercanias da Lagoa do Opaia, no bairro Vila União, próximo ao antigo terminal
de embarque e desembarque de passageiros do Aeroporto Internacional Pinto
Martins.
De acordo com a Polícia, César Bernardes da Silva Menezes, 15 anos,
estava seguindo à pé para a casa dos pais quando foi atingido com tiros na
cabeça e morreu no local, uma praça no entorno da lagoa. A Polícia recebeu a
informação de que ele estava ameaçado de morte por membros de uma facção e que
havia recebido a ordem para não andar mais naquele bairro. Desobedeceu e foi executado sumariamente.
Ainda na quarta-feira (2), mais dois assassinatos ocorreram em
Fortaleza, nos bairros Bonsucesso e Planalto Ayrton Senna. As vítimas foram
mortas a tiros, mas não tiveram seus nomes divulgados pelas autoridades.
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