sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Diarista suspeita de matar servidora em Fortaleza dopou vítima e planejou crime após ver extrato bancário

A diarista é a mentora do crime - A companheira dela e outras duas mulheres também foram presas por envolvimento no caso

Servidora foi dopada e assassinada em Fortaleza — Foto: Arquivo pessoal
Servidora foi dopada e assassinada

A diarista presa pela morte da servidora aposentada Liduína Maria Junior Rios confessou ter dopado a vítima com comprimidos calmantes antes de cometer o latrocínio. Além disso, a suspeita afirmou que o crime foi arquitetado após encontrar um extrato bancário de Liduína.
Maria Aparecida do Nascimento, de 30 anos, trabalhava na residência e é apontada pela polícia como a mentora do crime. A companheira dela, Adriana Lúcia Bianca, de 29 anos, e outra mulher, Jéssica Caroline Ferreira Sabino, de 27 anos, também têm participação no latrocínio. Uma quarta pessoa, identificada como Nádia Maria de Araújo Lopes, de 47 anos, estava com pertences da vítima. As quatro estão presas.
A vítima foi amarrada e amordaçada dentro de casa no município de Eusébio, Grande Fortaleza, na noite da última quarta-feira (27). Ela foi encontrada morta pelo filho, com quem morava. A família da servidora já havia levantado suspeita da diarista, já que a mulher possuía as chaves da casa e não havia sinais de arrombamento no local.
A diarista presa também tentou dopar o filho da vítima triturando remédios calmantes e antidepressivos no lanche do rapaz. Ele chegou a ingerir o alimento com remédio, mas não surtiu efeito. Após o filho da servidora sair de casa, a suspeita chamou a companheira dela e uma segunda comparsa para cometer o crime.
As criminosas tentaram dar suco com remédios para a vítima e Liduína se recusou a beber, mas acabou sendo forçada a tomar o comprimido.

Extrato bancário chamou atenção - Maria Aparecida confessou o crime à polícia e afirmou que arquitetou o plano após ver um extrato bancário da vítima no valor de R$ 60 mil.
"Depois de uma semana ela colocou o plano dela em prática, conseguiu ter acesso a essa conta através do aplicativo pelo celular, conseguindo colocar digital da vítima ou então conseguindo a senha da vítima através das anotações. Mas não tinha o dinheiro que ela esperava”, relatou o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Renato Almeida.
Segundo o delegado, uma das suspeitas,  Jéssica Carolina, confessou que o grupo ficou nervoso ao perceber que não havia a quantia esperada na conta e, por isso, as mulheres decidiram matar a servidora. A vítima sofreu dois golpes de faca em regiões vitais do corpo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário