quinta-feira, 7 de novembro de 2019

PREVISÃO METEOROLÓGICA - Chuvas da pré-estação não devem superar a média histórica, apontam órgãos

Há pouco menos de um mês para o início do período que antecede a quadra chuvosa no Ceará, os prognósticos sugerem precipitações dentro ou abaixo da média

A previsão para os meses de fevereiro a maio será divulgado em janeiro

Resultado de imagem para Órgãos meteorológicos divergem quanto à previsão para pré-estação
O homem do campo já começa a preparar as terras na espera pelas primeiras chuvas

O fim do ano é um período de grande ansiedade para o sertanejo. A vida - e a sorte - dessas pessoas depende do volume de água que cai do céu nos períodos da estação chuvosa (fevereiro a maio) e pré-estação, que começa em três semanas. Diante dessa proximidade, dois institutos de previsão climática apresentaram prognósticos para os meses de dezembro e janeiro. No entanto, não há consenso nas previsões.
O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - CPTEC/Inpe prevê chuva abaixo da média histórica. Já o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta ocorrência de precipitações dentro da normalidade. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), por sua vez, não apresenta prognóstico para o período.

Esperança - O olhar antecipado sobre a pré-estação é importante pois os reservatórios estratégicos e também os pequenos e médios açudes que abastecem cidades estão secando no sertão cearense. Nas cisternas a água igualmente se aproxima do fim.
Atualmente, conforme dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), dos 155 açudes monitorados pelo órgão, 84 estão abaixo dos 30%, 23 estão no volume morto e outros 13 são considerados secos. Apenas dois (Germinal e Jenipapo) possuem volume superior a 90%. O Castanhão, maior açude do Estado, está com apenas 3,64% do seu volume máximo.

Precipitações - De acordo com dados da Funceme, a média histórica de precipitações para o período (dezembro e janeiro) é reduzida. O bimestre novembro/dezembro tem média de 37.4 milímetros e o mês de janeiro, por sua vez, tem volume médio em torno dos 98 mm. Já se considerado o trimestre - que vai de novembro a janeiro - o esperado é de 136.1 milímetros.
Na pré-estação chuvosa, no entanto, algumas regiões tendem a ser mais beneficiadas, como é o caso do Cariri cearense.
Especialistas apontam ainda que nos meses de dezembro e janeiro costuma também ocorrer a formação de dois fenômenos importantes, os Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis e os Cavados. Ambos, com incidência na parte superior da atmosfera, costumam trazer precipitação para o Estado. 

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