Defesa do advogado afirma que
processo segue em segredo de Justiça e optou por não comentar o caso
Investigações da Polícia Civil apontaram que o advogado Lucas Arruda
Rolim, preso duas vezes neste ano por suspeita de envolvimento com uma facção,
atuava na elaboração de planos de fuga para presidiários, tinha influência no
tráfico de drogas e participava na logística delitiva da organização criminosa.
Lucas Arruda Rolim foi preso preventivamente no dia 31 de outubro, no
momento em que foi chamado para depor. Na semana passada, a Justiça negou o
pedido de habeas corpus da defesa do suspeito. A decisão foi publicada nessa
segunda-feira (16), no Diário da Justiça.
A primeira prisão de Rolim ocorreu em 16 de outubro. Ele foi detido em
flagrante, na própria residência. No local, foram encontrados bilhetes que,
para as autoridades, apontaram a ligação de Lucas a membros de uma facção
criminosa fundada no Rio de Janeiro e com atuação no Ceará. No mesmo dia, o
advogado foi beneficiado com habeas corpus concedido durante Plantão
Judiciário.
Comunicação entre criminosos - Documentos mostram que o advogado
intermediava de forma frequente a comunicação entre membros da facção que estão
presos e os que se encontram em liberdade.
Em trecho do processo consta que a atuação de Lucas enquanto advogado
"ultrapassou os limites do que se espera e se entende como razoável para
um advogado, que presta consultoria jurídica e a quem incumbe à defesa dos
interesses daqueles que o constituíram".
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