
Cinco gestores da Prefeitura do Município de Granjeiro, no Ceará,
abandonaram os cargos, nesta quinta-feira (26), após o assassinato do prefeito,
João Gregório Neto, o “João do Povo” na última terça-feira (24). O grupo era
aliado de “João do Povo”.
Na lista de demissão estão: o secretário de Administração e Finanças de
Granjeiro, Mytchel de Almeida; a secretária de Assistência Social, Naiana
Borges, esposa de Mytchel; a procuradora do município, Ana Meire da Costa;
chefe do setor de Recursos Humanos, Maria Imaculada Henrique e o presidente do
órgão de Licitação, João Lacerda.
Os funcionários entregaram cartas de demissão coletiva ao presidente da
Câmara Municipal, vereador Luiz Márcio Pereira (PMN).
Aliados do ex-prefeito que estão na administração municipal disseram que
não deverá ter mudanças em secretarias como a de Saúde e de Serviços Públicos,
responsável pela coleta de lixo, por exemplo.
João do Povo e Ticiano Tomé haviam rompido após o grupo político do
vice fazer denúncias contra o gestor.
Assassinato - João do Povo foi alvo, em 2018, de uma
operação da Polícia Federal, que investigava fraudes em licitações. De acordo
com as investigações, o prefeito movimentou cerca de R$ 26 milhões em um
período de dois anos na conta de um parente, beneficiário da aposentadoria
rural.
O prefeito foi assassinado a tiros, na última terça-feira (24),
enquanto caminhava próximo à parede do Açude Junco, no município do Cariri. De
acordo com testemunhas, um carro aproximou-se do gestor e o suspeito efetuou os
disparos. A Polícia Civil investiga o caso e já ouviu, pelo menos, cinco
testemunhas.
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