Seis pessoas foram presas durante
a operação - Entre os alvos de prisão estão um dos fundadores da facção
responsável pelos ataques e uma advogada que já está presa
Os ataques foram realizados entre
os dias 20 e 30 de setembro na Região Metropolitana de Fortaleza e no interior
do Ceará
Quatro suspeitos de participar de uma facção criminosa, que estava à
frente da onda de ataques criminosos ocorrida em setembro deste ano no Ceará,
foram presos durante uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta
quarta-feira (18) em cinco estados. Outros seis investigados já estavam detidos
em presídios, totalizando dez mandados cumpridos. Eles são apontados como os
responsáveis pela ordem e execução das ações criminosas na Região Metropolitana
de Fortaleza e no Interior.
A Operação Reino de Aragão tem o objetivo de desarticular o grupo. No
total, foram expedidos 31 mandados de prisão preventiva e 20 de busca e
apreensão no Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Paraná. As
ordens judiciais foram determinadas pela Vara de Delitos de Organizações
Criminosas da Justiça do Estado do Ceará.
Os alvos de prisão são os investigados envolvidos diretamente nas
atividades da facção, segundo a PF. Alguns deles já estão presos nas
penitenciárias federais de Mossoró/RN e Catanduvas/PR e em presídios estaduais
do Ceará e da Paraíba. Dentre eles, além de integrantes, está um dos fundadores
da organização criminosa e uma advogada que já está presa em um presídio de
Itaitinga.
Entre os presos, a advogada Elisângela Maria Mororó, detida em novembro
de 2019. Ela é suspeita de planejar uma fuga no Centro de Detenção Provisória e
de participar de uma organização criminosa de traficantes de drogas.
Pelo menos 115 crimes incendiários foram registrados em Fortaleza,
Região Metropolitana e no interior do Estado durante os ataques dos ocorridos
entre os dias 20 e 30.
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